30 de julho de 2015

MINAS GERAIS, SEGUNDO BIBLIORAM

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  SAGA 2015 - PARTE 8 
 MINAS GERAIS, SEGUNDO BIBLIORAM  
 Varginha famosa pelo Café... e pelo ET?   
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Vista da área central da cidade de Varginha, no Estado de Minas Gerais 
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Caixa d'água em formato de disco voador
Nossa grandiosa saga 2015 tinha que continuar e, infelizmente contra nosso sentimento de puro apego proporcionado pelo bom acolhimento recebido nos últimos dois dias, deixamos as históricas MARIANAOURO PRETO, no estado de Minas Gerais (MG). Isso aconteceu quando acabara a visitação ao Museu da Inconfidência da cidade ouro-pretana, um pouquinho antes do meio-dia, e nem mesmo decidimos por almoçar em uma das sublinhadas cidades. Deixamos esse pequeno detalhe da fome acontecer no decorrer da estrada. Antes de retornamos quase até a enorme capital mineira, Belo Horizonte/MG, paramos por quase quinze minutos para comprar umas hortaliças numa floricultura que tínhamos avistado dias atrás durante nossa ida. Depois de algumas horas, foi só acessar a Rodovia Federal BR-381 até o importante município de VARGINHA/MG. Nos últimos anos essa atuante cidade - e nas próximas frases vamos sabe o por que? - , localizada as margens do grande Lago de Furnas, possui uma população de aproximadamente 123 mil habitantes, de acordo com a estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015). O município tornou-se muito conhecido no inesquecível ano de 1986 por ter sido cenário de uma suposta aparição de uma estranha criatura que possa ter sido extraterrestre. Inúmeras matérias jornalisticas, unidas ao sensacionalismo dos meios de comunicação, deram excessiva atenção a esse misterioso ocorrido, conhecido como o famoso 'Incidente de Varginha'. Há varias lembranças desse acontecimento por diversas pontos e ruas da cidade, entre elas: uma grande caixa d'água em formato de disco voador (conforme imagem acima) e estátuas de extraterrestres marrons nas proximidades da principal praça da área central, onde divide espaço com a estátua do Doutor Antônio Pinto de Oliveira. Porém, todos deveriam ter o mínimo de conhecimento - e eu me incluo nisso -, ou fingem não saber e por isso não falam muito e nem dão o merecido valor, é que Varginha, tem sua grande importância nacional e até mundial, pois é um dos maiores produtores de café do nosso planeta. 
As belas dependências do Teatro Capitólio,
uma raridade no centro de Varginha
"Hoje, os números da torrefação e da exportação do café são extremamente mais expressivos do que a lavoura do município. [...] aos novos tempos permitiu à Varginha ser a segunda praça de comércio de café do mundo, só perdendo para Santos, no litoral de São Paulo" (PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGINHA, 2015)Depois dessa breve introdução, chegamos nessa sossegado município mineiro no finalzinho de uma bela tarde, a procura de hospedagem para pernoitar. Opções para pernoite, é o que não faltam, mas isso depende muito da qualidade e confortos oferecidos. Apesar de adentrar e verificar as dependências de quatro hotéis localizados na área central, foi bem fácil se estabelecer na cidade. Até fizemos amizade com o simpático recepcionista do hotel onde pernoitamos por uma noite.  No nascer do sol seguinte, logo cedo, fomos conhecer um pouquinho do centro. Estacionamos o carro e pagamos a Zona Azul. Um dos pontos que todos devem visitar é o bem preservado Teatro Municipal Capitório (imagem acima), "idealizado por Jose Navarra e construído pelos irmãos Antonio e Celestino Pires. Os elementos decorativos da fachada e do interior, característicos do período eclético, são atribuídos ao italiano Alexandre Valatti. Sua inauguração ocorreu, em outubro de 1927 e, durante um bom tempo, o teatro servia como sala de espetáculos e como cinema" (PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGINHA, 2015). Não muito longe dali, caminhando por algumas quadras, se encontra um trecho da antiga linha ferroviária (imagem abaixo), hoje infelizmente desativada, mas que ainda corta a área central. O antigo imóvel da estação ali localizada, "hoje é um prédio que foi transformado em mais um novo espaço cultural abrigando a Superitêndencia da Fundação Cultural, a Coordenadoria Técnica do Patrimônio Cultural - COPAC, o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural – CODEPAC e a Biblioteca Pública Municipal" (PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGINHA, 2015). 
Linha ferroviária desativada que corta o centro da cidade de Varginha, no Estado de Minas Gerais. No prédio da Estação, ao fundo, está situada a Casa de Cultura e a Biblioteca Pública
Depois de migrarmos até os pontos mais altos a procura de uma melhor vista da cidade (ver primeira grande imagem central dessa matéria), o que é difícil pois Varginha está localizada numa região alta. Depois disso, nos despedimos da cidade com direção a cidade mais populosa do Hemisfério Sul, São Paulo capital. 
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REFERÊNCIAS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE VARGINHA. História. Disponível em: http://www.varginha.mg.gov.br/a-cidade/historia. Acesso em: 21 mai. 2105.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: http://www1.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?lang=&codmun=317070&search=minas-gerais|varginha|infograficos:-dados-gerais-do-municipio. Acesso em 5 jun. 2015.
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  SAGA 2015 - PARTE 7 
 MINAS GERAIS, SEGUNDO BIBLIORAM  
 Mariana e a Mina da Passagem     
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Na Mina da Passagem, em Mariana/MG, a 120 metros de profundidade há um lago
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Mina da Passagem, em Mariana/MG
Chegamos na antiga Vila Rica, a histórica Ouro Preto, Estado de Minas Gerais (MG) numa segunda feira de tempo bom e temperatura agradável. Dia este que geralmente os principais pontos turísticos, sendo eles religiosos em sua maioria, não ficam abertos para visitação nessa cidade. Em virtude disso sobrou a tarde para irmos até um lugar que entrou de bicão em nosso roteiro de saga, o charmoso município vizinho de MARIANA, a primeira vila, cidade e capital do estado mineiro. A designação de Mariana, que seria um belo tema musical de musa inspiradora, surgiu de uma "homenagem do Rei Dom João V a sua esposa, rainha Dona Maria Ana de Áustria" (Ref. 2). É preciso no máximo dez minutinhos de automóvel para lá chegar, e dependendo do trânsito, que as vezes fica moroso em algumas ruas estreitas a serem usadas por veículos nos dois sentidos de tráfego, posso até estar exagerando. E o primeiro ponto importante a ser indicado pelas placas é famosa Mina da Passagem, a "maior Mina de Ouro aberta a visitação do mundo, que guarda segredos e mistérios que encantam a todos. A descida para as galerias subterrâneas se faz de modo incomum, através de um trolley, que chega a 315 metros de extensão" (Ref. 1). O lado negativo dessa visita, que pode levar até cinquenta minutos de duração, é o salgado ingresso que motiva qualquer um a desistir da visitação. A entrada custa, nada mais nada menos, que R$ 39,00 (trinta e nove reais) por pessoa. Muito, né? E não querendo justificar, mas essa quantia ainda dá o direito de visitar um pequeno e modesto museu. Todavia, o ponto forte e mais divulgado é descer até a tão falada mina onde, juntamente com um grupo de simpáticas turistas francesas, chegamos somente até os permitidos 120 metros de profundidade. Por mais curiosidade que possa ter adiante, prosseguir com a descida não é autorizado por rígidos motivos de segurança, segundo os administradores do lugar. Nem ao menos tem energia elétrica após essa primeira etapa. "O cenário do interior da mina impressiona a todos. A temperatura é estável o ano todo, entre 17 a 20 graus Celsius. Desde a sua fundação no início do século XVIII, foram retiradas aproximadamente 35 toneladas de ouro" (Ref. 1). 
Igreja São Francisco de Assis
Essa época, traz tristes lembranças oriundas de um lado sombrio da história do Brasil, pois a mão de obra, utilizada para esses duros serviços de extração, era a escrava. E uma informação transmitida pela nossa competente guia, é que os pobres escravos arduamente escavavam, extraiam as pedras valiosas, e no horário que deveria ser dedicado ao merecido descanso - como não estavam realizando esse principal serviço - eles eram obrigados a dedicar esse tempo para retirar as pedras sem valor e seu excesso. Tamanha crueldade na época que mais marcou a desumanidade na história do nosso país. Saindo dali, logo migramos até o centro da célebre Mariana, que possui muitas semelhanças com a conhecida Ouro Preto, inclusive na aparência de suas antigas residências, nos calçamentos das ruas estreitas, sem falar que também tudo parece ter sido construído nos extremos de cada morro. Morrebas e mais morrebas subindo e descendo em seus calcamentos de pedras. Sem dúvida, a melhor atividade física que põe em prova o fortalecimento das panturrilhas e joelhos. Impossível durante um dia todo andar por essas servidões calçando apenas sandálias. Sugiro, a quem um dia querer visitar Ouro Preto e Mariana, que utilizem em seus pés calçados mais confortáveis, como tênis. Mesmo com a chata Zona Azul, com intuito de cobrar espaço dos veículos estacionados por essas vias, não há devida fiscalização, e nem o mínimo de orientação por parte de fiscais, estes inexistentes pelas horas que esperamos. Ou seja, estacionamos e não pagamos, pois não sabíamos utilizar o confuso sistema de paquímetros. Não fomos multados, porém não merecíamos sem a instrução de algum profissional. Então, deixamos o carro na rua que passa ao lado da bela Igreja São Francisco de Assis, que fica de frente para um casarão que antigamente foi uma cadeia e, hoje por vias do destino, abriga a importante Câmara Municipal da cidade. Inclusive naquele momento, muita movimentação no local sob o som de pronunciamentos, pois se realizava uma interessante assembléia entre os vereadores desse município. Na parte mais baixa do respeitado centro histórico passamos em frente a preservada Praça Gomes Freire. Retornamos algumas quadras acima, em morros mais do que empinados. Veículos maiores com as melhores trações possíveis só sobem na berrante primeira marcha. De longe já podíamos avistar a Igreja de São Pedro dos Clérigos. 
Prédio da Câmara Municipal de Mariana, no Estado de Minas Gerais. 
Antigamente, esse imóvel abrigava a cadeia da cidade
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ASSISTA ESSE VÍDEO: DESCENDO ATÉ A MINA DA PASSAGEM

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REFERÊNCIAS:
1) Mina da passagem. disponível em: http://www.minasdapassagem.com.br/vistacao.html . Acesso em 20 mai. 2015.
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2) Wikipédia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mariana . Acesso em 5 jun. 2015.
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  SAGA 2015 - PARTE 6 
 MINAS GERAIS, SEGUNDO BIBLIORAM  
 Ouro Preto e sua história  
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Ouro Preto, antiga Vila Rica, seu importante patrimônio histórico localizado no alto de um morro
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Trilhos da linha ferroviária de Ouro Preto 
que liga turisticamente essa cidade até Mariana
Antes de Chegarmos Na antiga Vila Rica, cidade histórica de OURO PRETO, no Estado de Minas Gerais (MG), fizemos uma parada rápida num bom restaurante anexado a um movimentado posto de combustível na modesta cidade de ITABIRITO/MG. Estávamos há insuportáveis 24 horas sem sentir na língua o gosto de um bendito café, pois o péssimo hotel em BELO HORIZONTE/MG não tinha esse serviço. Após isso, durante o longo caminho, tivemos conhecimento de uma outra charmosa cidade de importante valor histórico próximo ao nosso destino, e que entrou inesperadamente em nosso roteiro. Trata-se da pacata MARIANA, a primeira vila, cidade e capital do vasto estado mineiro, além de ser vizinha de muro da  célebre Ouro Preto/MG de acontecimentos tão marcantes na história do nosso Brasil. Quando estamos de férias, não percebemos como os dias passam rapidamente, e por algumas horas perdemos a noção de tempo, e já tínhamos esquecidos que esse dia era segunda feira. Bom ou ruim? O lado positivo é que a diversificada rede hoteleira dessas históricas cidades, a serem visitadas pela nossa equipe, ficam praticamente vazias. Por um outro lado mais negativo é que os pontos turísticos mais interessantes e frequentados de Ouro Preto/MG, exatamente nesse dia, não abrem suas portas para visitação, pois tratam-se de instituições religiosas que seguem a risca uma velha tradição. Se eu conhecesse o mundo inteiro, poderia afirmar que essa cidade tem a maior quantidade de igrejas por metro quadrado no Brasil. O que isso significa, mesmo um quase leigo pode notar, que tempos atrás estabelecer uma igreja numa comunidade, independente do seguimento, significava um considerável sinônimo de poder e formação de opinião. Então, inicialmente, tentamos conhecer um pouco da interessante geografia ouro-pretana, curtir suas estreitas ruas calçadas com pedras que costuram desordenadamente esses morros empinados além da conta. Ao mesmo tempo, passávamos por diversos hotéis e já fazíamos uma espécie de pesquisa de preços e qualidade de serviços oferecidos por eles. 
Praça Tiradentes e ao fundo o Museu da inconfidência
Em Ouro Preto tudo aparenta ser muito perto, é possível visitar todos os pontos turísticos mais procurados, mas se torna uma boa atividade física em virtude desses locais se localizarem em pontos extremos - descidas e subidas - dessas morrebas. Passamos pela acanhada Biblioteca Pública Municipal (em breve terá uma matéria exclusiva sobre essa unidade de informação), e fomos até os trilhos da antiga, porém ainda ativa, linha ferroviária. Tal ferrovia de importância histórica marcante ligando a cidade até Mariana - cidade que após o almoço iríamos visitá-la, e será tema de nossa próxima matéria -, hoje é utilizada somente para turismo. Não muito longe dali, somente a algumas quadras, encontramos uma excelente hospedaria com preço, digo a verdade, um pouco fora das nossas possibilidades financeiras, mas nada que superasse a extorsão de Brasília. Durante a única noite nesse confortável local, um friozinho gostoso predominou, e passamos algumas horas jogando sinuca. Na manhã seguinte, acordamos bem cedo e um ar gelado ainda se mantinha me obrigando a tirar da bagagem um casaco, que vestiria até as dez horas da manhã. Deixamos o veículo estacionado em frente a Biblioteca Pública Municipal. Visitamos algumas igrejas, entre elas a de São Francisco de Assis. Por ali perto, compramos alguns presentes bem elaborados em pedra sabão na feirinha do artesanato. 
Uma lagartixa fora dos tamanhos padrões entrando
no Museu da Inconfidência
Em instantes já estávamos novamente na Praça Joaquim José da Silva Xavier 'Tiradentes' (ver imagem acima), onde a cabeça do próprio foi exposta após sua morte no ano de 1792. No lugar há um marco que sustenta a estátua desse mártir. Tiradentes foi "executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse. (Ref. 3). A praça que leva seu nome, onde ao redor está situado o organizado Museu da Inconfidência, é o principal ponto de Ouro Preto (ver no fundo dessa imagem acima), e antes de entrarmos nesse local notamos que um visitante ingressava sem pagar ingresso, uma espécie de lagartixa bem grande (ver imagem acima, ao lado direito) em relação as que estou acostumado a ver. Falando do esplêndido museu, ele expõe inúmeras obras do escultor Antonio Francisco Lisboa, o famoso 'Aleijadinho', que foi filho de um português com um escrava. Em relação a ele, no ano de "1777, é detectada uma doença grave, que lhe deforma o corpo e os membros, principalmente as mãos. O apelido Aleijadinho é dado ao artista por causa desta enfermidade, que o faz trabalhar de joelhos após perder os dedos dos pés" (Ref. 4). Os pedaços da trave de madeira que compôs a forca onde, 'Tiradentes' foi impiedosamente executado também fazem parte do imenso acervo dessa antiga casa. Ainda na própria exposição estão "a sentença condenatória dos inconfidentes e a certidão da execução de Tiradentes. [...] Dentre os impressos, destaca-se a publicação Récueil des loix constitutives des colonies angloises, confederées sous la denominacion d’Etats-Unis de l’Amerique Setentrionale, edição clandestina de 1788, que serviu como referência aos inconfidentes e foi apreendida com Tiradentes" (Ref. 1). A instituição museológica ainda tem outras relíquias como "o relógio que pertenceu a Tiradentes, vestes e paramentos que pertenceram ao padre Manuel Rodrigues da Costa. [...] No local foram realizadas algumas reuniões dos inconfidentes, o que leva a crer, alguns desses móveis tenham sido utilizados pelos participantes do movimento (Ref. 1).
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REFERÊNCIAS:
1- Museu da Inconfidência. Dsiponível em: http://www.museudainconfidencia.gov.br/interno.php?pg=acervo_inconfidencia. Acesso em 20 mai. 2015
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2- Wikipédia: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Tiradentes_%28Ouro_Preto%29. Acesso em 20 mai. 2015
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3- Wikipédia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes. Acesso em: 21 mai. 2015.
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4- G1.com. Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/11/conheca-um-pouco-da-historia-de-mestre-aleijadinho.html . Acesso em 21 mai. 2015.
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   SAGA 2015 - PARTE 5 
 MINAS GERAIS, SEGUNDO BIBLIORAM 
 Belo Horizonte jogada às traças    
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Trânsito em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais (MG), no viaduto Itamar Franco, ex- Presidente do Brasil
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Saimos da majestosa BRASÍLIA, no Distrito Federal (DF) passando sobre o grande Lago Paranoá utilizando a monumental ponte Jucelino Kubitschek. Logo depois, ingressamos na extensa Rodovia Federal BR-040. Perto do meio dia, descemos do carro no modesto município de PARACATU, estado de Minas Gerais (MG), onde almoçamos num bom restaurante de estrada que, em meio a grande diversidade da deliciosa comida típica mineira, constava no Buffet do dia um porco inteiro assado no ponto com sua cabeça e tudo. Após a refeição, aproveitamos para abastecer o veículo, verificar a água do radiador e calibrar todos pneus. Mais uma tarde inteira na longa rodovia nos esperava até chegarmos em BELO HORIZONTE (BH), capital mineira. Nossa chegada só aconteceu por volta das 21 horas, pois enfrentamos um congestionamento infernal a menos de 30 quilômetros dessa metropolitana cidade, e isso nos atrasou por demoradas duas horas. Para quem acompanhou as ultimas eleições presidenciais, em que o candidato do Partido do "não sei do que", Aécio Neves, netinho agradável e preferido do falecido Tancredo Neves, se gabava que a grande capital de seu estado é um atraente paraíso, se enganou profundamente. As condições de BH não se aproxima do mínimo de qualidade de vida atribuída a um ser humano. Tudo que foi visto, não condiz com a declaração desesperada de um partido ultrapassado acostumado com seguidas derrotas. Não há isenção de pobreza, ausência de fracos e necessitados nessa cidade de muitos mortos vivos, e por isso não chega nem perto de ser um exemplo a ser seguido pelo resto do nosso país. Agora vendo com meus próprios olhos posso afirmar que é tudo uma enorme mentira de cara de pau, um mundo encantado inventado pelo marketing político de um grupo de oposição vagabundo. As sujas portas de entrada dessa cidade, que de fato não deveria ser capital de nada, é composta por um amplo conjunto de favelas onde, de suas janelas, moradores sobreviventes ao descaso e a insegurança assistem diariamente um incontrolável trânsito de tartaruga. Sem conhecer essa grande metrópole, pernoitamos numa espelunca barata, não muito limpa, sem direito a um simples café da manhã e sem uma gota de água quente no chuveiro. Na manhã seguinte, antes de partimos para a antiga Vila Rica, atualmente conhecida como a histórica OURO PRETO/MG, decidimos transitar um pouco pelas ruas da capital de Minas Gerais, e insistentemente o fluxo de veículos pelas principais ruas e avenidas predominou em grande volume. Passamos até pelo Viaduto Itamar Franco, político que assumiu a presidência após a queda do Presidente Fernando Collor de Mello, algumas vezes acusado de corrupção. Continuamos a procura de uma bendita padaria ou de um supermercado para comprarmos um galão de água, e tentar enjambrar um café da manhã. Só conseguimos fazer compras básicas como água e biscoitos. Sem dúvida, pernoitar em Belo Horizonte, foi a pior decisão que tomamos nessa saga 2015. Eita, cidade abandonada pelas autoridades! Que vergonha! Que mau exemplo para o país!
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