29 de novembro de 2012

DE CANELA/RS À ROTA DO SOL

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DE CANELA/RS À ROTA DO SOL

Impossível não parar
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu.
 
Bacharel em Biblioteconomia da UFSC
Formado em Administração
Depois que saímos de Gramado, no Estado do Rio Grande do Sul (RS), fomos até  o município vizinho de CANELA/RS, onde descansamos num enorme parque abandonado, que portava 2 banheiros fechados e sem vigilância alguma. Ali encontramos uma cadela vira-lata com carrapatos enormes nas costas e tetas inchadas parecendo ter um tumor. Por uma meia-hora, deitei em um dos bancos desse lugar, sob as sombras das árvores, e sentindo aquela brisa gostosa, típica da região. Após isso, giramos pela cidade e seguimos até a enorme e belíssima Catedral Nossa Senhora de Lourdes (como pode ser visto na imagem abaixo, ao lado esquerdo). Após registrar minha presença, Insisti em não abastecer o veículo. Sabem como é, gasolina a R$ 2,99 é muito cara! Mas o que seria R$ 15,00 desse combustível a esse preço? Pois é, isso chama-se 'pão-durismo', ou seja, algo sem necessidade. Esse costume de economizar alguns reais, nos trouxe uma enorme preocupação. Seguimos com o marcador de combustível do painel do veículo sinalizando 1 pino acima da reserva. Pensei que haveria postos pelas Rodovias RS-235 e RS-020 com gasolina mais barata. 
Aliás, isso eu deveria ter me atentado na ida de nossa viagem, o que quase se tornou um grande erro. Eu voltava a ser aquele iniciante em viagens, irresponsável com o que poderia vir. Quilômetros foram se passando, passei pela primeira entrada do município de São Francisco de Pádua, e nenhum bendito posto as margens da estrada. Minha teimosia em não entrar nessa cidade poderia ter nos custado bem caro. Todavia, alguns minutos depois um placa sinalizava um posto de combustível, porém a 500 metros a direita numa estrada arenosa, tipo daquelas que não se pode frear com um pouco de intensidade que o risco de derrapar o veiculo e jogá-lo terreno adentro torna-se inevitável. Na verdade foram 800 metros da rodovia até o posto. A poeira era muita, numa localidade muito esquecida pela prefeitura local. Conversei com a frentista que me atendeu, e ela disse que há anos estão prometendo pavimentar as ruas desse bairro, que agora me esqueço o nome. Conseguimos abastecer, e antes de retornar ao asfalto, paramos para recolher na estrada algumas pedras. Em cada lugar que conheço, sempre recolho pedras como lembranças e as coloco no porta-malas. Essas mesmas pedras que hoje completam o jardim da minha casa. Mais tranquilos descemos a Serra da Rota do Sol, e paramos no primeiro mirante (conforme primeira imagem dessa matéria) onde já havia a presença de outros visitantes, inclusive de um pônei, bem tratado por sinal, pertencente a um morador local. Ali pudemos registrar belas imagens, antes de nos dirigirmos até a Rodovia BR-101, que nos leva até a divisa com Estado de Santa Catarina. 
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Um comentário:

Kheila disse...

Meu amor confessando pão durismo e teimosia. Inedito isso!