16 de outubro de 2013

BIBLIORAM EM CANELA/RS

          
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BIBLIORAM novamente em CANELA/RS
a magnífica CASCATA CARACOL
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Imagem panorâmica impressionante da bela CASCATA DO CARACOL
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Se me pedissem para fazer a loucura que fiz por ter ido ao município de CANELA, no Estado do Rio Grande do Sul (RS), certamente eu não faria. Nada contra essa pacata cidade que é maravilhosa em todos os sentidos, mas pelo fato de meu estado físico e psicológico ter sido atingido por vários sintomas de uma suposta gripe. Conselho de amigo: "Viajem 100% saudáveis", senão acontecerá o que aconteceu comigo numa das últimas semanas do inverno do ano de 2013, e isso eu vou contar detalhadamente a partir de agora. Inicialmente, não era nenhuma missão como as várias que Biblioram já encarou, seria apenas mais uma espécie de retiro de repouso numa bela cidade que conheci rapidamente em Novembro de 2012, quando por lá estive, durante uma visita a charmosa cidade vizinha de Gramado/RS. E esse regresso começou quando acordei numa quinta-feira de setembro de 2013, com dores de cabeça e ouvido, garganta inflamada e muita coriza, ou seja, condições que merecem recomendações para o descanso em casa, e nada aconselhável para fazer uma viagem longa, ainda mais numa transição brusca de temperatura do frio para o calor. O inverno, que foi rigoroso nesse ano, estava quase em seu fim, e uma elevação drástica na temperatura certamente afetou minhas condições físicas. Mesmo assim, o lema é "programa marcado tem que ser cumprido". Decidi, com os raios do sol passando pelo para-brisa do meu possante e atingindo meu rosto nitidamente cansado,  atravessar 470 quilômetros até a serra gaúcha. Acreditem não foi fácil apesar de acostumado a encarar percursos mais distantes que esse.
Chegando em Canela, desprezamos a Catedral, já a conhecíamos, e estacionei meu carro a poucos quadras dali, na Praça que leva o nome da cidade e apresenta exclusivamente diversas barraquinhas de artesanato. Nos arredores almoçamos num restaurante, que estava quase encerrando o horário de almoço, e que serviu uma comida caseira deliciosa. Dali, não muito longe, fomos dar entrada no hotel, localizado nas proximidades do aeródromo. A intenção não era conhecer um pouco mais da cidade assim de imediato. Eu estava 'baleado' dos sintomas já mencionados nessa postagem, e do cansaço que o tempo na estrada proporciona. Por isso, eu precisava de algumas horas para descansar, esticar as pernas, tomar um banho, recuperar de fato um pouco de energia. Foi o que fiz até final de tarde, para depois ir até o centro da cidade e comprar remédios e um batom de manteiga de  cacau, pois meu lábios demonstravam indícios de assaduras e já ameaçavam rachar. Nessa passagem, pude registrar a linda imagem do pôr do sol na avenida central (ver imagem acima ao lado esquerdo). Foi só isso nesse primeiro dia: uma pequena visita ao centro e muito descanso. No dia seguinte, no período da tarde, eu já um pouco mais curado, fomos ao belo PARQUE CARACOL, um lugar que respira natureza. Nada melhor para sanar os sintomas do que descer e depois subir 751 degraus da chamada "escada da perna bamba" para ficar bem de perto da CASCATA CARACOL (imagem acima, ao lado esquerdo). 
E isso decidimos quando, do alto do mirante (primeira imagem dessa matéria), ficamos encantados com a beleza dessa arte criada pela natureza. Gente, admito que a curiosidade pode não matar, mas é péssima em situações como essa em que indiviíduo está se curando de uma suposta gripe. Essa brincadeira de descer a maldita escada, me proporcionou dores na panturrilha até 3 dias depois. Após subir por todos os mesmos degraus, nossa curiosidade nos levou até as correntezas que desembocam na maravilhosa cascata. É muito legal nessa parte superior, a calmaria predomina, bem diferente da agressividade proporcionada pelas águas lá embaixo. Depois disso, nos despedimos do parque, e percorremos mais uns 10 quilômetros em estrada de chão batido, e fomos conhecer o PARQUE DOS PAREDÕES.  Eu repito essa frase: "Curiosidade pode não matar". Mas também faço uma afirmação: "as vezes gera arrependimento, ah, isso gera!".
Fiquei muito desapontado com a estrutura mal preservada desse lugar, o que não aconselho ninguém a ir sozinho. Tudo muito deserto, e até me arrisco a chamar de ambiente assustador, ou melhor, um excelente cenário para a filmagem de uma sequência da série cinematográfica 'Sexta feira 13'Em suas dependências casas velhas caindo aos pedaços, e nos principais pontos panorâmicos, os que podem ser chamados de mirantes, não proporcionam o mínimo de segurança as pessoas, tanto que e a queda livre é impedida por cercas de madeiras mal pregadas. Confesso que fiquei com o "cu na mão" para conseguir registrar uma  boa imagem (imagem central, acima). Somente Biblioram mesmo para ir nesses lugares. Na volta, distante poucos metros desse parque, notei um crânio enorme de um bovino, eu acho, cravado num morão de uma cerca de madeira e arrame farpado. Mais adiante, dezenas de carros estacionados em frente ao cemitério do bairro, e ali estava acontecendo um enterro com muitas pessoas presentes. Naquele instante seguíamos o carro da funerária, que deixava o funeral. Muitas cenas sinistras num mesmo lugar. No dia seguinte, o que ainda não tinha adquirido de sintomas, surgiu. Comecei a sentir fortes dores na barriga, ou seja, muita diarreia que se prolongou nos 3 dias posteriores, ou seja até meu regresso ao Estado de Santa Catarina (SC). Passei quase todo esse dia ingerindo muito líquido para não ficar desidratado. Mesmo assim, no período da tarde, fomos rapidamente até a cidade vizinha de Gramado para almoçarmos no Parque Gaúcho que, abordaremos numa futura matéria. 
Após isso, retornamos até Canela. Fomos para o hotel, descansamos um pouco mais. Lá pelas 17 horas, sai ao encontro de um espaço para treinar Kung-Fu, o quem vem se transformado num ritual em todas as minhas viagens, tanto que sempre trago comigo meus bastões. Encontramos uma lagoa enorme, no Parque Laje de Pedra, com a presença de muitas famílias fazendo piqueniques e crianças brincando nos balanços, e por ali comecei meu treinamento. Só parei a prática ao perceber a invasão de uma forte neblina como eu nunca tinha visto. Esse fenômeno tomou alguns pontos da cidade (imagem acima ao lado esquerdo) e sua intensidade era tanta que fui obrigado a parar meu veículo, pois nada enxergava. Deixamos a cidade gaúcha, as 8 horas da manhã do dia seguinte, um domingo muito quente.
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Imagem dos paredões do bairro Laje de Pedra
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ASSISTA O VIDEO: CASCATA CARACOL bem de pertinho
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