25 de setembro de 2013

A ITALIA SEGUNDO BIBLIORAM

          
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 12 
Não confunda a ITÁLIA com a maioria dos ITALIANOS
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Estacionando na calçada: a prova que os europeus não são tão respeitosos no trânsito
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Em meus primeiros passos na ITÁLIA, já tinha sentido uma certa antipatia por parte de grande parcela da população. Um grande desrespeito, e para falar a verdade, muita má educação, típica de um país que apoiou Adolf Hitler na Segunda Grande Guerra Mundial. Essa frieza e ignorância, acreditei que tinha ficado apenas nos livros de história, mas me equivoquei. Ainda há muitas dessas infelizes atitudes quando um turista pede informação, ou vá se servir num restaurante. Pelo que senti na pele, e pelo que presenciei, posso falar e afirmar. Prezado leitor, é preciso ter um pavio bem longo para não causar um incidente diplomático, e honestamente, é complicado ser estrangeiro na Itália. Não é a toa que esse país apoiou a discriminação e tortura aplicada pelos Alemães aos judeus. De todos os países que pude visitar, mesmo não sendo muitos, esse sem dúvida foi onde presenciei mais atitudes racistas demonstradas por grande parte da população. Não é achismo da minha parte, não é raiva armazenada, pois já se passaram semanas, e  posso garantir que meu ódio nunca se acumula, e garanto que as vezes é esquecido. Isso é somente 'Razão', com base em fatos. Também não quero generalizar um povo, ou cuspir em todas as belezas e serviços que a Itália me ofereceu e que, confesso, foram quase todos encantadores. Pois tem muitas idéias lá que podem se praticadas no Brasil, e não há como negar, em alguns aspectos temos que copiá-los e, em outros temos que mandá-los para as profundezas do inferno. 
Mas tudo isso será relatado no decorrer dessa postagem que mescla pontos negativos e positivos de viver na Itália. Por isso, que o título dessa parte derradeira da saga de Biblioram nesse país é chamada de "NÃO CONFUNDA A ITÁLIA COM A MAIORIA DOS ITALIANOS"Então, começo abordando o custo de vida comparando as moedas brasileira e italiana. Tudo que custa R$ 1 real no Brasil, vale 1 euro ou mais na Itália. Então, ao visitar esse país europeu, não façam conversões, pois se fizerem ficarão chocados e não irão se divertir.  Quanto aos italianos eu os defino em três tipos distintos: O primeiro, a grande maioria, são grossos, mal-educados e preconceituosos e podem ser encontrados trabalhando em aeroportos e principalmente em restaurantes; o segundo, em número bem menor e quase extintos que são: os hipertensos, os cardíacos e os idosos, pois esses não podem mais se estressar; e o terceiro quase invisível, são de outras descendências ou influências religiosas. Durante o tempo que estive na Itália, é notável a quantidade de pessoas tentando sobreviver pedindo esmolas pelas ruas de todas as cidades (ver imagens no decorrer dessa matéria), sem exceção. No Brasil, os mendigos, são mais caras-de-pau e aparecem em nossas portas completamente alcoolizados. Nesse país europeu, os famintos e rejeitados são magrelos, doentes e passam fome e muito frio; vestem mantos sobre os corpos, que muitas vezes, nem é possível ver seus rostos; e ainda erguem os braços aos céus para implorar de uma forma que dá pena, ou seja, é cinematográfico o poder de persuasão. 
Por outro lado, é explícito o poderio do catolicismo nessa nação, que a cada três quadras de cada bairro, até mesmo das menores cidades italianas, há igrejas presentes. Algumas catedrais, portadoras de grande valor histórico, cobram ingressos para visitação, outras ainda exigem alguns euros a mais caso o visitante queira fotografar as dependências internas ou até mesmo adentrar em outros setores, como aconteceu na Duomo de Milão. Isso, ao meu ver, não demonstra que a intenção inicial não é preservar os bens ou a riqueza histórica, e sim lucrar sobre eles. E uma religião não pode extorquir as pessoas, mesmo sendo elas turistas. Acredito que essas organizações religiosas deveriam motivar os necessitados de alguma forma ou, no mínimo, gerar oportunidades em vez de iludi-las por meio da fé. Quanto mais há seres humanos mendigando, mais reformas são realizadas em igrejas, que aliás são os únicos pontos turísticos a serem restaurados, pois me preocupou o matagal que tomava o Fórum Imperial, e que ameaçava o Coliseu. A influência católica é tanta que não se pode construir nenhum edifício que seja mais alto que a catedral da cidade, ou seja, um paradigma idiota de quem parou no tempo. Pois quanto menos prédios, mais casas ocupam espaço que poderiam ser destinadas para áreas de lazer e outras idéias. Quanto ao comportamento, durante oito dias estudando e vivendo a cultura e comportamento humano nesse país, tive o desprazer de conviver com muitos de seus habitantes e, como já citei anteriormente, não são todos que demonstram arrogância, que fique bem claro
Apesar de haver um pouco mais de respeito às leis de trânsito, como a atenção nas faixas de pedestres, rodovias e cruzamentos excessivamente bem sinalizados, é possível ver alguns desrespeitos como o excesso de velocidade nas rodovias, e o estacionamento em locais proibidos, como sobre a calçada (ver primeira imagem central dessa matéria). Em quase todas as hospedagens o bom atendimento divide espaço com a ausência de serviços básicos e livres de custos. Me refiro ao uso da Internet gratuita (WI-FI Free), que muitos hotéis daquele país adotam politicas de cobranças por tempo de uso. Na culinária predomina os carboidratos a base de muita massa e o arroz com feijão não aparecem nos cardápios dos restaurantes. Durante os oito dias que estive na Itália, consumi muita pizza, macarronada, lasanha, molhos, batatas, bacon, queijo, omeletes e, estranhamente, não vi muitos italianos obesos. Caso o consumidor queira fugir dessa rotina alimentar terá que caminhar bastante, além de elevar muito o custo do almoço e da janta. Nos supermercados e Home-centers, tudo aparenta mais organização e limpeza, e os legumes e frutas, apesar de não serem tão gostosos, possuem uma aparência bem mais limpa. Num supermercado, peguei uma maçã na mão para poder acreditar no que estava vendo, e fiquei impressionado, pois a fruta parecia similar a do filme da "Cinderella", tão brilhante e nenhuma manchinha menor que fosse. Nos restaurantes, o atendimento é horrível, pois eles nos enxotam - essa é a palavra exata a ser dita - após as refeições como se fossemos animais sem dono. 
Um membro de nossa equipe mal acabara de almoçar e o garçom muito mal-educado o obrigou a não mais a ocupar a mesa, mesmo com o estabelecimento parcialmente vazio. É invejável, como em algumas cidades italianas, com populações inferiores a cidade de Florianópolis - no Brasil -, possuem linhas de metrô ou trem de superfície. Eu achei que estava alucinando quando vi aquele trem azul no centro da pacata Pádua. O transporte coletivo italiano, tanto nos ônibus como nos pontos de paradas nas ruas, é bem informativo, todavia, nesses pontos não há abrigos para os usuários se protegerem em dias chuvosos. Nos interiores dos ônibus, não tem cobradores controlando o entra e sai de pessoas. Há apenas máquinas para o passageiro introduzir um cartão pré-pago válido por 100 minutos de viagem, porém não há controle, e muitos usuários saem sem pagar. Posso garantir que nesse serviço não há fiscalização, pois eu mesmo fiz vários testes nos quatro dias que estive em Florença e em Roma, e trafeguei de graça, mas lembrando: foram apenas testes, pois isso tal atitude não é do meu caráter. Ainda sobre os ônibus, são poucos os assentos dentro deles, em virtude da alta lotação de passageiros. Como já dito, nas ruas italianas os mendigos são inúmeros, o que é nula é a presença de animais abandonados e fezes deles pelas ruas e calçadas. Não vi sequer um cachorro ou gato sem dono. 
Os bichos com seus donos são civilizados demais, parecem adestrados, ou fumaram maconha, sei lá, pois eles não latem contra sua espécie, nem contra ninguém. Pelo incrível que pareça os italianos demonstram um carinho enorme por cães, e isso já é um bom começo para um povo, em que sua maioria demonstra um excesso de raiva pelos seres humanos, e pelo que pude comprovar, os turistas. E finalmente, após doze capítulos chegamos ao fim dessa saga, e como sempre nosso blog é honesto em tudo que escreve, doa a quem doer. Espero que tenham gostado. Essa foi a Itália, segundo Biblioram. ATÉ A PRÓXIMA!! 
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 11 
ROMA, uma história em cada esquina
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Imagem interna do Coliseu de Roma, na Itália
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Depois de se deslumbrar com todo aquele trilhionário patrimônio exposto no Museu do Vaticano e na Basílica de São Pedro, enfim, começávamos a ter provas de como ROMA, é o ponto principal de toda a ITÁLIAalém de ser a capital desse país. Estávamos com uma fome desgraçada após deixarmos a Praça do Obelisco. Logo, na movimentada avenida Porta Cavalleggeri, encontramos um lugar para almoçar umas pizzas que são dobradas e colocadas num saquinho de papel branco com dimensões maiores que um pacote de pipoca. Excelente lanche por sinal! Desse estabelecimento pudemos presenciar mais uma situação tão desagradável, em se tratando de falta de respeito e discriminação, quanto a ocorrida naquele restaurante na cidade de ASSIS (ler matéria anterior). O atendimento da casa de massas ao lado, onde almoçava um brasileiro, não foi nada bom, e sim ofensivo. Após a refeição, o garçom filho da #$!$#% mandou o brasileiro se retirar da mesa, como se enxotasse um cachorro sem dono. O gesto foi típico de quando você manda seu animal de estimação sair de dentro de casa, só não aplicou uns tapas no traseiro de nosso conterrâneo. Com base em todas essas ocorrências desde que pisei nesse país, me fez decidir sobre a elaboração da última parte dessa saga, que tem como título provisório: "PARTE 12: Não confudam a Itália com a maioria dos ITALIANOS". Deixo isso de lado, pois terei tempo e espaço para abordar essas situações desagradáveis que lamentavelmente presenciei nesse belo país, e algumas vezes senti na pele. 
Para não perder o foco, falaremos de ROMA, a capital da Itália que respira o turismo num cenário de ruínas e escavações. Milhares de pessoas visitam diariamente essa cidade, onde encontramos um reunião de todos os povos de diversas partes do planeta. Isso pode ser definido como globalização. Apesar de já possuir muitos pontos antigos, que são registros históricos, ainda em muitas ruas centrais há terrenos sendo escavados a procura de mais indícios que possam completar seus museus ao ar livre. Mesmo não dominando a língua italiana, tive muito contato com os habitantes nas ruas, e ouvi muitas estórias, entre elas se refere a construção de imóveis na capital: Caso alguém queira iniciar uma construção num terreno, é preciso, além da supervisão de um engenheiro, o acompanhamento de um arqueólogo. Depois de almoçarmos, nos dirigimos até a Piazza del Colosseo, para visitarmos os interiores do COLISEU (primeira imagem central dessa matéria), um dos pontos turísticos que há muito tempo tive curiosidade em conhecer. 
Fiquei muito preocupado com o estado dessa arena, pois muito mato crescera dentro dele. Apesar de haver muito interesse em novos sítios arqueológico, é notável o sinal da péssima vontade em preservar o que já existe. Depois de uma hora no interior do Coliseu, logo em frente, atravessando a rua - pode parecer mentira, mas o terreno baldio muito mal cuidado e também cheio de mato crescendo é o FORUM IMPERIAL. Honestamente, é o que chamam Fórum, mas parecia um terreno baldio cheio de pedras e muros derrubados a marretadas, definidos como registros da história mundial. Apesar disso, esse ponto proporciona uma bela vista do Arco di Constatino, ao lado do Coliseu (ver segunda foto de matéria). O que eu pude sentir, desde que cheguei na Itália, é que os únicos monumentos a céu aberto a sofrerem restaurações são as igrejas. É incrível como estão em perfeitas condições, ou sendo reformadas. No dia seguinte, após utilizarmos o transporte coletivo até o centro, andamos ainda mais pelas Ruas de Roma, e fomos conhecer um pouco mais dessa cidade histórica. Na Praça Venezia, está localizado o Monumento a Vitor Emanuelle II, e seu ponto mais alto proporciona a melhor vista panorâmica de toda cidade (ver imagem acima). Dentro desse edifício é possível visitar gratuitamente o belo Museu Sacrario Delle Bandiere. Ao sair dele, vagamos pelas ruas onde fizemos compras numa loja onde o proprietário, apesar de gente boa, catingava a fumaça de cigarro. Passamos pela Biblioteca Angélica (imagem abaixo, lado esquerdo), fundada em 1604, certamente a mais antiga que já entrei, e que representa um ambiente bastante rústico. 
A caminhada continuou até encontrarmos, em excelente estado de preservação, o Pantheon, monumento construído na época greco-romana e dedicado à todos os deuses do universo. Mas adiante, nosso ponto de descanso e retorno, a Piazza Del Popolo. Ali fizemos uma pequeno piquenique, como de costume em todas as tardes da nossa permanência nas cidades desse país. Mesmo atravessando a ponte Regina Margherita, preferimos seguir a margem do Rio bem de perto, ou seja, por debaixo das pontes, (conforme imagem abaixo), onde há pistas para ciclistas e pedestres. Subimos apenas ao chegarmos na Ponte Umberto, onde está o belo Palácio da Corte Suprema. Em frente, muitas barracas de vendedores ambulantes oferecendo muitos objetos com a imagem do novo Papa Francisco. Verdade seja dita, o argentino está com altas moral entre os italianos. Duas quadras dali, o castelo de Santo Angelo, mas não o visitamos. Nossa saga em Roma acabava, na entrada do Vaticano, onde lamentei muito que a Escola Vaticana de Biblioteconomia estava com as portas fechadas. Logo em em sua frente está localizada a Embaixada brasileira. Retornamos de ônibus ao hotel, para testemunhar nosso último pôr do sol italiano. Lá pelas 3 horas da manhã estaríamos acordados, para retornar ao Brasil no voo das 6 horas, com uma conexão em Amsterdan que deu o que falar, por motivos semelhantes já mencionados nessa saga, e que serão muito bem abordados no último capítulo. ..... CONTINUA ....... pois teremos uma décima segunda parte dessa saga intitulada como "Não confunda a Itália com a maioria dos italianos".
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Por debaixo das pontes de Roma
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A entrada Vaticano, à esquerda a Escola de Biblioteconomia, à direita Embaixada Brasileira .
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 10 
Já em ROMA, mas primeiro o VATICANO
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Nas calçadas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e no fundo o Obelisco
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Era mais ou menos 17 horas do dia 9 de junho, quando finalmente chegávamos na capital da Itália, ROMA, o real motivo dessa minha primeira ida ao velho mundo, o continente europeu. De todas as regiões que conhecemos, a capital italiana foi a que  proporcionou temperaturas mais elevadas, mas nada comparado ao quentíssimo verão brasileiro. Apesar das belas cidades que visitamos nesse país, e algumas  surpreendentes como SIENA e ASSIS, sempre tive um grande interesse em conhecer os valorosos resíduos deixados pelo império Romano. Mesmo discordando de muitas atitudes vindas da igreja católica, eu tinha muita curiosidade em conhecer também os pontos principais do VATICANO. Enfim, Roma sempre me atraiu. Nossa equipe provou ter muita 'boca', pois como diz um antigo provérbio: "quem tem boca vai a Roma". Na verdade, além de nossas 'bocas', tínhamos um guia filho da p %$%$..., que se dizia português, mas para mim possuía inúmeras raízes nazistas oriundas do início do século passado. O cara era excessivamente babaca, antipático e ignorante, e nos conduziu de Assis até a capital. Tem coisas muito interessantes para conhecer na terra do Coliseu, e acredito que juntamente com Florença é a cidade que mais há o que visitar e, por isso, sugiro reservarem mais de dois dias para usufruí-las. 
E foram dois dias que tivemos, e foi pouco para conhecer a história e encantos romanos. Tanto que nessa matéria  a abordagem a seguir será exclusivamente ao Vaticano, e na matéria seguinte falarei da capital italiana e seus pontos mais importantes. Em nosso primeiro amanhecer - 10 de junho - nessa cidade, nos dirigimos ao Vaticano, que apesar do grande poder infinito que exerce em território italiano - e também no mundo, é claro - não é nada mais e nada menos que um bairro com dimensões menores que o Ipiranga, em São José, Estado de Santa Catarina (SC). E isso é surpreendente!! O Vaticano recebe milhares de fiéis, simpatizantes e curiosos - como eu - por dia, para visitar seu museu e as dependências da Basílica de São Pedro. Encaramos filas enormes, dando voltas nos quarteirões, para poder entrar nesses dois locais. No início dessa manhã, em meio a essa multidão para visitar o Museu, conseguimos entrar (segunda imagem dessa matéria, ao lado esquerdo). 
O Museu é extraordinário, é impossível descrevê-lo, registramos tantas imagens internas (como pode ser visto no decorrer dessa matéria) que até hoje não sei o que são, mas é dividido por setores. Há enormes salas de quadros, estátuas e tapetes, sem falar que sua própria estrutura física é o próprio museu, e basta observar isso nos tetos e nas paredes. Em alguns tetos aparentavam ser banhados a ouro. Tudo muito limpo, organizado e encantador. Tivemos conhecimento que alguns turistas, inclusive integrantes de nossa excursão, desmaiaram nos corredores e quase foram pisoteados. Outros se perderam em meio a multidão, e todos esses chocantes ocorridos só fomos saber depois que retornamos ao hotel, e lá os encontramos. Ao adentrarmos na Capela Sistina, suas paredes e tetos possuem decorações de artistas como Michelangelo, Rafael Sanzio, Gian Lorenzo Bernini e Sandro Boticelli. Nesse local, fomos orientados a ficarmos em silêncio, uma regra cumprida por centenas de pessoas que ali estavam aglutinadas e, confesso, isso foi de arrepiar. 
Após isso, saímos por um acesso ao lado esquerdo da Basílica de São Pedro, o mesmo local onde é rezada  todos os anos a Missa do Galo e onde, de uma de suas sacadas, o então Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, assumiu recentemente o último papado. Ao entrar nesse lugar, o primeiro ponto de visitação é o túmulo do ultimo Papa falecido, João Paulo II. Não há como negar e criticar negativamente todas essas dependências, é tudo muito surpreendente, magnífico ..... Você pode até não concordar com o catolicismo, ou as atitudes e postura do vaticano em algumas temas polêmicos, que seja, mas não há palavras para descrever tantas imagens maravilhosas que pude vislumbrar nesse local. No interior da São Pedro, há pinturas de Giovanni Paolo Pannini. Após essa visita, registramos algumas imagens do lado de fora da Basílica, e ficamos próximos ao Obelisco de 40 metros de altura. Depois fomos almoçar, onde presenciamos mais um acontecimento muito desagradável. Mas isso será abordado na próxima matéria. ........... CONTINUA .......  
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O túmulo do papa João Paulo II, nas dependências da Basílica de São Pedro 
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Em frente a Basílica de São Pedro.
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 9 
ASSIS, deixou saudades
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Cidade de Assis, onde nasceu São Francisco de Assis
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Deixamos a belíssima Siena, antes mesmo do meio-dia, e estávamos crentes que não  visitaríamos uma cidade tão carinhosamente desenhada em sua arquitetura. Pois é, encontramos outra que nada perde em termos de beleza de  residências, prédios, e ambiente encantador. Honestamente, não tinha pesquisado muito sobre a charmosa e pacata cidade de ASSIS, terra onde nasceu São Francisco de Assis, fundador da Ordem dos Franciscanos. Confesso, que achei ser mais uma outra rápida parada qualquer, mas esse lugar me impressionou bastante. Mesmo com o céu parcialmente nublado, já não chovia como em Siena, e almoçamos num restaurante antes da entrada principal, onde está a Muralha. Comida muito boa, porém um atendimento péssimo por parte de uma garçonete loira filha da $#$#$&%$ que, provavelmente, naquele dia brigou com o marido, o amante, com todos ao redor e ainda deveria estar cumprindo aviso prévio. O ódio que ela (certamente, vítima de bulling e ainda órfã de pai e mãe) tinha da profissão foi tão enorme, que em nossa mesa ela não servia o bife ensopado com molho de ervilhas, e sim jogava-o em nossos pratos a ponto dos respingos gordurosos sujarem as roupas de alguns clientes. Isso enraiveceu muita gente. Pensando de forma irônica, é compreensível, pois não é fácil cobrar educação de uma mulher horrorosa 'pra caramba' que provavelmente, desde a infância, tenha sido alvo de humilhações e rejeições advindas da sociedade. Não basta ser feia, e nem mal educada, é preciso ser grosseira e catinguenta. Essa idiota só faltou arrotar na nossa cara. 
Prezado Leitor, até esses dias que me trouxeram a Assis, posso afirmar: a Itália é uma coisa, e os italianos é outra completamente oposta, e para quem pensa em visitar esse país, segue uma observação: "NÃO CONFUNDA ESSA NAÇÃO COM A MAIORIA DOS SEUS HABITANTES"Após o almoço que demorou quarenta e cinco minutos para ser servido, com muita paciência de sangue de barata, sobrevivemos aos arremessos de bifes. "O que é um sujeirinha numa roupa que não é sua", assim pensou aquela escrota garçonete. Mas deixemos de abordar situações desagradáveis, pois isso nos sugou muito tempo. Restaram cinquenta minutos para conhecer a cidade, muito pouco para algo tão magnífico como é Assis, mas quem manda perdemos tempo limpando nossas roupas manchadas com molho pomodoro. Porém, precisávamos chegar em Roma, antes do final da tarde, para não furar nosso planejamento. Senti em Assis o mesmo ambiente e o ar puro transmitido em Siena. As ruas são limpas, não se vê sujeiras, porém, verdade seja dita, muito mal sinalizada tanto que não consegui encontrar o Templo de Minerva.
Nas residências de Siena, predominava o acabamento rústico em vermelho, já em Assis, um acabamento mais claro, parecendo marfim, e isso é padrão em todas as casas e edifícios desses lugares, e não se vê nada diferente disso. Em diversos pontos, é proporcionado várias e belas vistas panorâmicas, e a vontade era de ficar ali sentado o resto da tarde apenas observando e refletindo sobre a vida. A melhor vista pode ser registrada do alto da Torre da Basílica de São Francisco (ver imagens anteriores). Logo acima da localização dessa igreja, nota-se que é possível ter acesso por uma escadaria a um ponto mais alto que, certamente, levaria pelo menos uma hora para chegar até lá. Honestamente, fiquei com o coração apertado em deixar Assis, QUE DEIXARÁ SAUDADES. Fica para próxima. .... CONTINUA.....
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 8 
SIENA, cidade desenhada
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Piazza Del Campo, molhada pela chuva
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Deixamos a belíssima Florença de Maquiavel na manhã do dia 9 de junho, em direção a SIENA, uma cidade muito bela em arquitetura, e como maioria das cidades italianas seus centros históricos, ou partes deles, são tombados pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como sendo Patrimônios da Humanidade. Talvez essa, juntamente com ASSIS - a próxima cidade a ser visitada - são as que os turistas mas se sentem bem em termos de ambiente e ar puro. E assim, você até respira melhor em lugares assim, e não há aquela enorme concentração de pessoas e sujeira nas ruas, como aconteceu, principalmente, em Milão, Veneza, Florença e que ainda apareceria em excesso em Roma. Numa turnê como essa, nossa equipe estava precisando mesmo de um pouco de calmaria. Pela primeira vez, desde que chegamos na Itália, nosso querido São Pedro esboçava uma pequena reação, e começara a chover naquele friozinho da manhã. Quando nos aproximávamos de Siena, o calor predominante em Florença cedia lugar a um ar mais gelado. A chuva era fininha, sem muita intensidade, ia e voltava, e o frio reinou, casacos e jaquetas foram retiradas das malas. E lá vem aquela mesma estória, ruas estreitíssimas, uma bela catedral - nesse caso a Duomo de Siena -, porém, com um diferencial já dito anteriormente: muita tranquilidade. Nitidamente, a temperatura estava muito mais baixa que nos dias anteriores, e muitos comerciantes ainda estavam de portas fechadas. 
Mas, nada que atrapalhasse nossa visita, a não ser as pretensões da mulheres que fizeram chapinha e forma obrigadas a retirarem lenços e guarda-chuvas de suas bolsas. Em uma das ruas que acessam a Piazza Del Campo (primeira imagem central dessa matéria), entrei numa loja que fabricava as próprias velas em diversas tipos de objetos: como animais e vasos. Numa outra, de artesanato também não comprei nada, estava tudo muito caro e o jeito era esperar por Roma. No interior do estabelecimento, uma música boa de Rock n' roll cantada em italiano, me chamou muita atenção. Perguntei ao vendedor, que entendia a língua portuguesa: quem era a banda, ou o cantor, o que seja. Ele me disse que era uma tal "Juvanelle" ou "Giovanelli", ou algo parecido com isso, mas que até hoje não encontrei no Google, mesmo fazendo muitas variações de buscas avançadas, tudo em vão. Se alguém souber, me dê um toque. Saí de Viena, com aquele gosto de querer ficar mais uma dia para descansar, pois tudo estava muito corrido. Essa vontade de  se estabilizar aumentaria mais ainda, quando chegasse na cidade de Assis. .....CONTINUA. ... 
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A Catedral Duomo de Siena  
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 7 
A FLORENÇA de Maquiavel
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Essa é a vista panorâmica proporcionada pela Praça Miguel Angelo
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Depois da visitarmos a modesta cidade de Pisa e sua curiosa e encantadora torre inclinada, estávamos novamente na estrada, e dessa vez sem reformas nas pistas, ou seja, nada de engarrafamentos que atrasariam nosso planejamento. Passamos por dezenas de túneis entre as montanhas, e isso é o que não falta nas rodovias que cortam o país italiano. Chegamos em FLORENÇA na noite de 7 de junho, na verdade, num final de tarde ensolarado como poucas vezes senti em meus olhos, pois somente anoitece após as 21 horas desse verão europeu. Em nossa primeira parada na cidade, juntamente com centenas de turistas, ficamos deslumbrados com uma limusine prateada estacionada no mirante da Praça Miguel Ângelo, e com a bela vista panorâmica proporcionada desse ponto. Pena que o forte sol confrontou ferozmente as lentes de nossas máquinas fotográficas, e mesmo assim foi possível registrar uma bonita imagem (ver primeira foto dessa matéria). O clima já estava muito diferente comparado a Milão, e desde Pisa já sentíamos um ar mais quente. Ficamos num hotel - numa localidade que me lembrou muito a cidade gaúcha de Gramado - rodeado por uma área florestal, um pouco retirado do centro. Honestamente, acreditei que seria pouco interessante visitar essa cidade, mas me enganei enormemente. Depois da capital Roma, que será abordada em matérias seguintes, Florença queimou minha língua e foi a cidade que mais andamos pelas ruas e, por isso podemos dizer que a conhecemos bastante. 
Ela é muito 'ANIMAL', no bom sentido, e a mais espetacular em termos de museus e esculturas em praças e ruas públicas. Na manhã seguinte, vagamos pelas ruas que, como maioria das cidades italianas, algumas são estreitas, e lembranças de um história muito antiga. Começamos com uma breve caminhada para observarmos o extenso Rio Arno, o mesmo que corta Pisa - uma espécie de Itajaí-Açu de Blumenau, em Santa Catarina (SC) - que, de acordo com nosso guia ocasionou no ano de 1966 a maior enchente da cidade. É possível observar as antigas marcas em alguns prédios de onde a água alcançou durante a histórica tragédia. Pelas ruas dessa cidade maravilhosa em arquitetura e esculturas, há lojas muito interessantes que fazem questão de lembrar o personagem de origem italiana, o mentiroso Pinóquio. O artesanato é muito oferecido no comércio local, e o que me chamou a atenção foi uma motocicleta perfeitamente produzida em madeira envernizada (segunda imagem dessa postagem, ao lado esquerdo). Alguns pintores desenvolvem sua arte usando as próprias ruas como telas, porém, esses mesmos artistas dividem espaços com muitas pessoas pedindo esmolas, situação esta muito frequente desde que chegamos na Itália. Visitamos a Praça de San Marcos, aliás, como existem praças com esse nome em território italiano. Na Praça Duomo está localizada a imunda Porta do Paraíso do Bastistério de São João. Falo isso, pois deve fazer tempo que não passam um bom lava-jato nesse ponto turístico de tão encardido que estava, e ainda bem que não me encostei nele. Na praça da República - onde a porta de boas vindas é um monumento enorme de um "R" branco - não pude me conter em ver as memoráveis estátuas do herói Perseu, personagem do filme 'Fúria de Titãs', segurando a cabeça da Medusa com cabelos de agressivas serpentes (imagem ao lado esquerdo), e o polêmico e crítico Nicolau Maquiavel (imagem seguinte, ao lado direito) que nasceu em Florença, e autor da obra "O príncipe". 
Como estas, outras tantas estátuas são magníficas, e demonstram como na época romana os grandes escultores, mesmo sem recursos, já possuíam total noção da anatomia, feições das faces e a musculatura humana. Impressionantes os detalhes de cada músculo e sentimento em cada obra. Por falta de conhecimento, e por nosso guia não gostar da própria profissão, tivemos dificuldades em andar de transporte coletivo. Depois que pegamos o jeito, posso garantir que esse serviço está pouco distante da perfeição, ou pelo menos, qualidade e justiça ao dinheiro público em muitas situações estão sendo colocadas em prática, ao contrário do que acontece no Brasil. O único ponto negativo desse serviço é que não há abrigos nos pontos de paradas. Dentro de cada ônibus, há um painel eletrônico informando em quais ruas o veículo está passando e quais as paradas posteriores. Foi muito fácil utilizar esse transporte, tanto que conseguimos tranquilamente ir até o outro lado da cidade, onde visitamos a maior sede italiana da Soka Gakkai Internacional (SGI), uma organização budista e pacificadora, originária do Japão, e atualmente liderada por Daisaku Ikeda. Lá, encontramos a maior quantidade por metro quadrado de italianos simpáticos e prestativos e, acreditem, não eram hipertensos, cardíacos e nem da terceira idade. Faço questão de mencionar isso, pois nitidamente, a maioria dos italianos são rudes, grosseiros e metidos a "mandões", e pelo incrível que pareça, os idosos de lá são bem pacientes e não seguem essas más condutas. 
Após essa visita de aproximadamente duas horas de duração, fizemos um pequeno piquenique no belíssimo jardim da SGI. Ali ficamos por uns 10 minutos comendo bolacha recheada e salgadinho de batata frita. Depois retornamos de ônibus até a Praça da Estação, centro de Florença, e em seguida até hotel para descansarmos para o próximo dia.  .. CONTINUA ........
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Rio Arno, o Itajaí-Açu da de Florença
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Um enorme "R" de Ramadan na Praça da República
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 6 
PISA: só um tapinha na torre inclinada
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Praça dos Milagres, com a catedral e a Torre inclinada
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Em virtude de reformas que as rodovias italianas estavam sofrendo no dia 7 de junho, houve um grande congestionamento que ocasionou muita lentidão no trânsito, sem falar, no atraso de 30 minutos em nosso planejamento. Mas isso é apenas um reflexo, e comprova a preocupação dos governantes italianos quanto preservação das estradas que, cabe registrar, são bem mais sinalizadas que as rodovias brasileiras. Antes, ainda, tínhamos realizado uma parada num posto de combustível para suprir algumas necessidades. Nesse local, na loja de conveniências, notamos como o chocolate e o sorvete são bem mais baratos e gostosos em relação aos produzidos no Brasil. Demoramos, mas finalmente chegávamos em PISA, famosa pela Torre Inclinada, uma das atrações turísticas mais visitadas e curiosas de toda a Europa. Depois de estacionarmos nas ruas do centro, entramos num pequeno trem amarelo motorizado que parecia cair aos pedaços ao trafegar pelas ruas. Esse transporte é bastante indicado pelos guias, muito utilizado pelos turistas, e proporciona uma rápida visualização das ruas centrais da cidade, com um custo de 2 euros. Minha opinião sobre esse passeio: "NÃO VALE A PENA, pois é muito rápido, e serve apenas para os guias faturarem um dinheiro extra. E a grana é boa pois o trem parte da estação com os 40 lugares ocupados. Sem falar que o passeio tem duração de no máximo 7 minutos e o desconforto foi a grande reclamação dos passageiros". De qualquer forma, o percurso passa  pelas ruas paralelas ao Rio Arno, o mesmo que corta Florença, cidade que visitaríamos nos próximos dias. A famosa torre está localizada na Praça dos Milagres que possui uma extensa área gramada onde nossa equipe fez uma espécie de piquenique nas sombras da muralha que cerca todo esse lugar. Nesse espaço estão a Catedral e o Batistério, que é uma homenagem a São João Batista, conhecido por ter batizado Jesus Cristo nas águas do Rio Jordão. Muitos estrangeiros estavam na Praça, e os mais empolgados eram os orientais. Cada um tentando dar um tapinha na torre, como eu tentei diversas vezes até conseguir (ver imagem acima ao lado esquerdo), numa pura ilusão de ótica. 
Ainda caminhamos um pouco pelas ruas da Pisa (imagem ao lado direito), onde encontramos a Escola de Nível Superior de Filosofia, e ainda sua biblioteca, da qual não estava aberta a visitações. Incrível como essa proibição foi frequente nas unidades de informação desse país, onde no máximo conseguíamos ter acesso às salas de leituras. Porém, foi nessa biblioteca da escola que consegui utilizar um banheiro, após ser atendido por uma recepcionista muito gente boa. Detalhe importante: Pisa, é excelentes para comprar presentes, pois possui preços reduzidos em relação as cidades visitadas anteriormente. Mesmo assim, sugiro esperarem por ROMA onde produtos, inclusive artigos de vestuários estão ainda mais baratos.   .......... CONTINUA ..... 

Dinheiro jogado fora: o trem que leva a uma rápida panorâmica pelo centro
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Batistério São João Batista, no fundo a Muralha que cerca a Praça dos Milagres
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 5 
PÁDUA, e a língua de Santo Antônio
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Praça Patro Della Valle, é o ponto receptivo da cidade
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Depois de mais uma noite em Veneza, acordamos nesse dia 7 de junho para seguir nossa aventura em direção a PÁDUA, cidade onde Santo Antônio de Lisboa viveu e morreu, exatamente no dia 13 de junho de 1231. Data, esta, que hoje é comemorada o dia dos namorados, pois Santo Antônio era conhecido como Santo Casamenteiro. Ele também recebeu outro sobrenome, como Santo Antônio de Pádua. Ao chegarmos na cidade, notamos ruínas de uma muralha, logicamente bem menor que a de Verona, e estacionamos próximo a Praça Prato Della Valle (primeira imagem central acima), na rua do Estádio Municipal. Depois, o interessante é ir até Basílica de Santo Antônio, que possui como maior curiosidade a própria língua do Santo que está exposta, entre muitas outras obras de artes apresentadas no interior da igreja. No caminho até lá, nota-se que a medida que se aproximávamos dessa basílica, os produtos vendidos nas barraquinhas de ruas ficavam mais caros. No interior da igreja, infelizmente, não nos autorizaram a utilizar máquinas fotográficas, apesar de conseguirmos  poucas imagens internas que podem ser vistas a seguir. Quase me perdi ao retornar por algumas ruas estreitas de pedras pequenas. Depois, me espantei com um silencioso trem de superfície passando por uma rua principal do centro. Sim, é um espanto, pois uma cidade um pouco mais populosa que São José, Estado de Santa Catarina (SC) e com metade da população de Florianópolis/SC tem um metrô azul brilhante passando em suas ruas (veja imagem abaixo). FALA SÉRIO!! Em muitas capitais do Brasil, nossos incompetentes políticos corruptos afirmam ser inviável. Após essa rápida visita, deixamos a terra do Santo Casamenteiro antes mesmo do meio dia para nos dirigirmos até PISA para realizar mais um sonho: dar um tapinha na torre inclinada. CONTINUA ...............
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FALA SÉRIO!!!!! Trem de superfície numa Cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. 
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Uma das várias esculturas expostas nas paredes da Basílica
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O calçamento de pedras em muitas das ruas estreitas de Pádua  
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 4 
VENEZA, cidade condenada
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Imagem do Bairro Rialto, em Veneza
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA e RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Depois da rápida passagem em VERONA, nos dirigimos para VENEZA, onde está a ILHA DO AMOR. Lá chegamos por volta das 21 horas e 30 minutos do dia 5 de junho. Ficamos hospedados a seis quilômetros das balsas que levam até a magnífica ilha. Precisávamos jantar, mas não conhecíamos nada ao redor, e ainda a loja de conveniências de um posto de combustível das proximidades acabara de fechar. Fomos obrigados a pedir uma pizza no próprio restaurante do Hotel, que tinha uma política de cobrar de turistas 4 euros por pessoa que entrasse no estabelecimento. Lamentavelmente, nesse local rolou um dos maiores estresses de toda minha permanência na Itália, e tudo em consequência do gerente mau educado desse restaurante, que não aceitou o meu cartão de crédito, apesar de antes um cliente de outra nacionalidade ter pago sua despesa dessa forma. Mesmo com esse ato preconceituoso contra minha pessoa, não me importei em pagar em dinheiro, mas o cara se revoltou por eu sacar uma nota de 50 euros para liquidar a despesa que totalizava 11,50. Prezados leitores, provavelmente vocês não acreditarão, esse cara empurrou com ira a gaveta do balcão, e como um trombadinha, pegou sem pedir uma nota de 10 euros da minha carteira. Antes do filho da p.%$!! dizer que cobraria somente essa quantia para quitar a refeição, eu quase que soquei a cara dele. O sangue esquentou de verdade, a porradaria seria inevitável se eu não fosse um rigoroso seguidor da ética das artes marciais, e graças a isso não parti para agressão. Minutos depois, quando eu já consumira a pizza na recepção do hotel - para não pagar os malditos 4 euros exigidos pela pizzaria - outros hóspedes já se estranhavam com o mesmo gerente e, dessa vez, tinha gente apartando os mais exaltados. 
Sem dúvida, a primeira noite em Veneza foi a mais nervosa dessa saga. No dia seguinte, 6 de junho, bem cedo, seguimos até as balsas, pois é somente navegando que se pode chegar até a ilha do amor. Título este, segundo os nativos da região, oriundo da grande quantidade de prostitutas que sanavam a aflição de muitos navegadores que por ali aportavam. Antes de a visitarmos nos dirigimos até MURANO, outro conjunto de Ilhas vizinhas, e como Veneza, são Ilhas artificiais. O termo "artificial" dedicado a elas, é pois onde hoje está a ilha, era apenas uma grande Lagoa. A cidade, que hoje é continente, começou a avançar para dentro das águas, até que construções foram feitas longe da beira da lagoa. No princípio, as estruturas dessas casas, que formaram a ilha, eram fincadas a 3 metros de profundidade. Mas como eu falava, primeiro fomos a Murano, que parece ser um espelho da Ilha de Veneza. Ali, conhecemos uma fábrica de vidros que industrializa belíssimos objetos. Depois dessa visita, aí sim, fomos para Veneza, que de acordo com nosso guia, apenas 1/3 das residências são ocupadas. Baseado nisso, surge a pergunta: Então como ela sobrevive? 
Veneza, vive no ritmo do comércio e prestadores de serviços sustentados por sua própria atração que é seu valor histórico, e isso atrai milhares de curiosos de todas as partes do mundo. Olhem para a imagem panorâmica acima, e pensem numa cidade muito maior que Laguna, Estado de Santa Catarina (SC), invadida por um formigueiro de pessoas de vários países como acontece na Rua 25 de Março de São Paulo, Estado de São Paulo (SP), e ainda imaginem essa movimentação de estrangeiros por toda essa cidade. Não há noção, não há como explicar a quantidades de seres humanos que visitam esse lugar apenas para conhecê-lo. Sem falar, que a cada ano que passa, o nível da água sobe mais. Muitos imóveis já sofrem com o inclinações causadas por suas estruturas antigas, essas mesmas estruturas que estão fincadas sob a água e que sustentam prédios e residências. Por causa dessas consequências, é possível observar vários prédios tortos, tipo a Torre de Pisa e, com isso, pode-se afirmar que trata-se de uma CIDADE CONDENADA. Então, muitos curiosos querem conhecer Veneza antes que ela acabe. Eu, pelo menos já conheci, e comecei caminhando pela Rua Riva Ca Di Dio, passando pela Ponte dos Suspiros, e ali fiquei impressionado com uma torre branca inclinada, reflexo do que expliquei anteriormente. Fomos até a Praça San Marcos (imagem acima, ao lado direito), o ponto que há a maior aglutinação de pessoas. 
Ali está localizada a Catedral de San Marcos, toda banhada em ouro em seu interior, mas isso é o que todos dizem, pois não entrei de tão enfurecido que fiquei com um grosseiro representante da igreja que controlava o acesso dos visitantes. Falei alguns palavrões a ele. Honestamente, vi e senti muito ódio num lugar que é denominado como ilha do amor.  Mesmo não entrando, alguns membros da nossa equipe estiveram em seu interior e lamentaram a cobrança de ingressos a alguns setores. E lamentável, é que no lado de fora, na praça, muitos mendigos pediam esmolas, e por isso segue uma sugestão: "não seria digno a igreja reverter boa parte dos valores arrecadados para gerar oportunidades para essas pessoas? Seria melhor do que embolsar, ou não?"Mesmo que houvesse veículos automotores, a maioria das ruas não  tem largura para o tráfego de carros (ver imagem ao lado esquerdo). Muitos dos acessos, são labirintos, e confesso, me perdi nessas ruas ao procurar o Rialto (primeira imagem central dessa matéria). Outros pontos foram visitados, e desfrutados como o passeio de gôndula, essencial para casais e grupos de amigos. Como estávamos em um grupo, a diversão foi tão intensa que quase viramos a canoa e, ainda, pois outras gôndulas levando turistas de outros países regressavam, e contudo a hilária comunicação foi inevitável. Na mesma Praça San Marcos, há uma enorme torre que proporciona uma vista panorâmica (demonstrada anteriormente), que mostra a dimensão do que é essa cidade, um conjunto enorme de favelas (nada parecida com as do Brasil) com arquitetura antiga e encantadora, um registro da história. 
Em meio a esse labirinto há bancos onde saquei mais Euros, e visitei várias outras pequenas igrejas, e ainda um museu que apresentava esculturas feitas de lâmpadas fluorescentes (imagem abaixo). Entrei numa farmácia para comprar manteiga de cacau, pois desde que aterrizei na Itália, meus lábios já assados estavam quase rachando. Desde nossa chegada em Milao, esse tinha sido o dia mais calor. ....... CONTINUA .......
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A exposição com lâmpadas fluorescente descoberta em um museu
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O alto da Torre da Praça San Marcos, o ponto principal de Veneza 
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 3 
VERONA e os seios de Julieta
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A Muralha da cidade de Verona, na Itália
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
A equipe Biblioram deixou Sirmione para dar continuidade à saga. As belas paisagens compostas por montanhas e o papo sobre política e governo que tive com um novo colega da excursão, o Carioca, ajudou a passar o tempo. Por volta das 16 horas do mesmo dia 5 de junho, chegávamos em VERONA, terra cenário do Romance Romeu e Julieta. Da mesma forma que aconteceu em Sirmione, essa foi mais uma parada rápida antes de nos dirigirmos para Veneza, um dos lugares mais esperados por nós, e onde ficaríamos por dois dias. E Verona estava no meio do caminho, aí pergunto: "Por que não Verona?". Sem dúvida mais uma bela cidade. Começamos nossa ligeira visitação passando pelas ruas centrais e, de cara, conhecemos a extensa Muralha (ver primeira imagem central dessa matéria). Muitas cidades italianas possuem muralhas ou restos delas, o que representa o medo que alguns antigos reinos sentiam por ataques inimigos, isso é o que muitos afirmam. Depois, conhecemos o centro da cidade enquanto procurávamos por uma agência bancária para sacar alguns euros, pois muitos dos  restaurantes que frequentei não aceitaram meu cartão de crédito, e isso foi frequente nesse país. Eu não poderia imaginar em ficar sem a moeda européia, e isso me amendrontrava. Esse receio durou pouco, pois foi fácil sacar dinheiro no caixa eletrônico do Banco Popular de Verona, na Praça de Erbe, onde muitas barracas de ambulantes dominam os espaços. Após isso, fomos a uma pequena galeria que estava em reformas, porém aberta ao público. Ali é onde se encontra uma bonita  estátua de Julieta, do Romance já citado no início dessa matéria, de autoria de William Shakespeare. Como todos que a visitam, pude tocá-la na região dos seios (ver segunda imagem dessa postagem), mas o que eu não esperava era uma multidão de alucinados para tal ato. Assim, acho que não há necessidade de empurrar enlouquecidamente quem estivesse pela frente apenas para sentir uma parte íntima da Julieta, ou melhor uma escultura sem sensibilidade. O que vi foi uma histeria, principalmente por parte das mulheres, para fazerem isso. Impressionante, o que aconteceu, merecia uma filmagem. Se as existências de Romeu e Julieta são dúvidas, por ser uma obra de ficção ou não, isso não interessa. Em épocas passadas há registros de casamentos arranjados por interesses familiares, econômicos  e  outras cobiças. 
Na maioria dos casos, os jovens eram obrigados por seus familiares a casarem  sem amor, e a negarem suas paixões proibidas. Essas rixas entre famílias eram existentes. Esse famoso casal pode não ter existido, mas certamente muitos jovens foram como esses personagens, e essa obra shakesperiana é sem dúvida baseada nesses acontecimentos, e o cenário que o autor imaginou foi Verona. Próximo a Muralha, há quatro pontos a serem visitados, porém não entrei em nenhum deles: A Arena que serve de anfiteatro, apesar de mas conservada, logicamente é bem mais baixa que o Coliseu de Roma; A Praça Brá, muito frequentada pela população local; O Palazzo Della Gran Guardia; O belíssimo Palácio Barbieri, que chama muita a atenção por sua pintura dourada. ..... CONTINUA ....... 
Em frente a Muralha de Verona há muitas belas esculturas em suas paredes
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Palácio Barbieri
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 2 
O Castelo Sirmione e o Lago de Garda 
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O Castelo Sirmione, banhado nas águas do Lago de Garda
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Saímos de Milão por volta das 13 horas da tarde, do dia 5 de junho. A  temperatura já estava um pouco mais alta em relação ao começo da manhã, mesmo assim foi necessário usar um camisa fina de manga comprida, só que para o povo italiano, qualquer friozinho que surge, eles já colocam uma jaqueta mais quente. Estávamos no verão Europeu, mas mesmo assim o Brasil faz muito mais calor. A segunda parte dessa aventura seria chegar até a Região de VÊNETO que é constituída por cidades como VERONA, TREVISO, VICENZA, VENEZA e PÁDUA. No caminho achamos interessante fazer uma parada para almoço na pequena SIRMIONE, e também para conhecer parte do LAGO DE GARDA e um Castelo que leva o mesmo nome da cidade, o CASTELO DE SIRMIONE (ver primeiras imagens dessa postagem). Aliás, além de igrejas, castelos medievais é o que não falta em território italiano. Aproveitamos para navegar no lago, por meio de um passeio de lancha, para visualizar de longe algumas Ruínas, que segundo nosso guia mal-educado - que pelo incrível que pareça, não era italiano, e sim, português - foram construídas antes da idade de Cristo. As informações que obtivemos, é que as águas desse lago abastecem os hotéis e as invejadas residências nas proximidades do Castelo. Após desembarcarmos da lancha, andamos pelas estreitas ruas do comércio local, onde a maior concentração se encontra próximo ao castelo. Tudo muito caro, igualzinho a Milão, tanto que não compramos nada. Já estávamos com o pensamento de aguardarmos cidades como Veneza e Roma, para sim comprarmos alguns presentes. Mas alimentação não pode esperar, pois saco vazio não pára em pé.  
Pelo pouco tempo livre que tínhamos, para variar, entramos numa casa de massas para almoçarmos uma espécie de Pizza muito grossa, porém muito gostosa. Antes fui ao toalete, e achei estranho a privada do estabelecimento que é embutida no chão (conforme imagem ao lado direito), e segundo as mulheres, com quem conversamos, no banheiro feminino é a mesma coisa. Acredito que elas tiveram um pouco de dificuldades para urinarem, mas os homens nem tanto. Para quê complicar, né? Todavia ninguém precisa se espantar, pois isso aparece apenas em alguns estabelecimentos de ruas. O pior mesmo é a falta de educação de muitas pessoas que lá vivem, tanto que nesses primeiros dias senti na pele o arrogante tratamento direcionado aos turistas. Comecei a ter noção de como o povo italiano, se dividem em três espécies: A maior delas é mal-educada, grosseira e preconceituosa; outra muito complicada; e uma pequena parcela quase extinta de bons costumes e educação, representada quase que totalmente pelos imigrantes e idosos. A primeira citada, me perseguiu pelos próximos sete dias, e isso será contado nas próximas matérias, pois não posso perder o foco dessa postagem. Gostaria de salientar que não estou sendo preconceituoso, isso é apenas uma resposta ao péssimo tratamento que recebi por uma grande parcela da população. Após a rápida visitação pegamos a estrada com direção a VERONA, para tocarmos nos seios da estátua de Julieta, famosa personagem de Shakespeare. .... CONTINUA ........ 
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Passeio de Lancha pelo lago de Garda
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Da lancha, a vista das Ruínas construídas antes de Cristo
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A ITÁLIA, SEGUNDO BIBLIORAM - PARTE 1 
A moderna MILÃO, sem WI-FI FREE no hotel
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Imagem do Arco da Paz, vista do Castelo Sforzesco, em Milão, na Itália
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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 POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
 
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formado em Administração pela  Faculdade Borges de Mendonça
Chegamos em cima do laço no aeroporto de PARIS, na França. Uma correria para nossa última conexão. Eu estava muito cansado, pois desde que saí de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina (SC), foram 19 horas de viagem, e seriam mais 1 hora e meia até MILÃO, na ITÁLIA. Antes de apresentarmos os passaportes, encontramos um brasileiro mais perdido que nossa equipe, e como ele faria a mesma conexão, orientamos ele, sem problemas. Minutos depois, ele foi barrado na Alnfândega, pois levava em sua bagagem de mão um desodorante e um canivete suço, e após isso liberado. Ao pisar em Milão, tudo deu certo, inclusive, as bagagens não sofreram violações e avarias. O único probleminha é que o setor de informações do aeroporto estava fechado, mas tudo bem, eu só queria um mapa da cidade que mais tarde consegui no hotel. Demos entrada na hospedagem por volta das 11 horas, mas só podíamos ir para o quarto após as 14. Questionei sobre a internet WI-FI que não estava liberada, e descobri que na verdade o hotel cobra esse serviço do hóspede, e o valor não era nada barato. Por isso, é merecido um momento de reflexão: "de nada adianta gastar milhões numa festa, servir a melhor bebida e comida, para depois economizar no guardanapo e palito de dente". O Hotel disponibilizou muita coisa boa, mas sem internet nos dias de hoje, é inimaginável. Falo de forma indignada, pois o atendimento foi excelente, todavia, não disponibilizava esse serviço gratuitamente, essencial para comunicação das pessoas e de custo irrisório para o titular da linha. Antes de entrarmos no quarto fomos almoçar, e nada melhor que comer pizza na terra das massas. 
Pizzas gigantes a base de muzarella e molho pomodoro. 
Depois, retornamos ao hotel para descansar por uma hora e meia. Começamos a conhecer Milão após as 15 horas, e caminhamos muito até o Estádio de Futebol de San Siro, onde me recusei a entrar em virtude do alto valor do ingresso de 13 euros. Prefiro pagar menos para não desmerecer o Coliseu de Roma, que possui uma história mais valorosa. Próximo ao estádio, está situado o Hipódromo da cidade (ver segunda imagem dessa postagem) que possui em sua entrada uma gigantesca estátua de um cavalo negro. Nos muros que isolam esse lugar das ruas, há várias pichações, que me arrisco a afirmar, pela perfeição apresentada, que são obras de arte. Depois conseguimos perder o mapa da cidade após abastecermos nossas garrafas plásticas com água num parque, e terminamos nosso dia em algumas praças, entre elas, a última visitada, que possui a estátua do falecido Papa João Paulo II (imagem acima, lado esquerdo). Com canais de TVs italianas e sem Internet na hospedagem, o jeito foi encontrar alguma rede aberta nas ruas do centro, e meu celular detectou uma a 400 metros do hotel. Enfim, tive comunicação com o Brasil. Não posso falar como é a noite em Milão, pois dormi igual uma pedra acordando somente as 7 horas da manhã seguinte. Amanhecendo o dia, nos dirigimos até o Castello Sforzesco (Imagem abaixo), e logo em seu grande portão, fui abordado por dois caras afro descendentes querendo me dá uma fina pulseira com fios coloridos, que continuei usando durante todo o período em que estive em solo italiano. 
Eles insistiram mais do que mosca em cavalo, tanto que acabei aceitando, mas depois queriam me cobrar 2 euros, aí não paguei, mas mesmo assim fiquei com a pulseira. Do lado de fora do castelo, nos fundos, há uma uma bela vista do Arco da Paz da cidade (primeira imagem central dessa matéria). Após isso, passamos por uma rótula que possui uma grande estátua de Giuseppe Garibaldi montado num cavalo. Para quem não sabe, Giuseppe foi companheiro da heroína catarinense, Anita Garibaldi. Antes de entrarmos na belíssima Galeria da Moda, passamos pela praça Leonardo Da Vinci, em frente ao Teatro Scala, que passava por manutenção no sistema de iluminação, e aí fomos aconselhados a não entrar. No ponto central da Galeria da Moda, que é coberta, possui um belíssimo calcadão colorido, naquele instante uma mulher vestida de noiva despertava a curiosidade de todos que por ali caminhavam. Dali, seguimos até a Praça da Catedral Duomo Di Milano. Nessa primeira visita a igrejas italianas, tivemos um grande aprendizado sobre a religião predominante no país. Notamos o enorme poder que o catolicismo exerce na Itália.  Nenhuma construção de prédio pode superar a altura da igreja da cidade. Para os visitantes, segue um alerta: Em todas as igrejas católicas desse país não é permitida a entrada de pessoas com roupas que não cobrem os ombros e joelhos. Para não terem frustração, usem calça e camisa de manga. Como todas as igrejas italianas, o interior dessa Duomo é belíssima. Em seu topo possui várias estátuas de anjos - ou coisas parecidas -, com os pés juntos, nas várias colunas que  ameaçam apunhalar o céu. 
De longe, essas colunas parecem stalactites apontadas para cima. Quanto ao acesso as dependências, algo que aconteceu merece um questionamento. Por que a cobrança de R$ 2 euros a quem quiser fotografar as dependências internas? Se motivo  é a preservação do patrimônio, então para que cobrar? Se tem que preservar, não pode fotografar de forma alguma. Mas se pagar, aí pode fotografar, e que se dane o patrimônio? Deixei de ser católico há muito tempo, agora mesmo que não retorno mais. A vista do alto dessa igreja possui, uma panorâmica de 360 graus da cidade (ver imagem acima, lado direito). Após essa visita deixamos Milão. ..... CONTINUA........ 
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Estátua de Leonardo Da Vinci, próximo a Galeria da Moda
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Belíssima pichação no muro do Hipódromo.
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O belíssimo calcadão da Galeria da Moda  
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