.DESCOBRINDO O URUGUAI: Parte 1A 1ª Fronteira: Jaguarão/RS
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IMAGENS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nas imagens para melhor visualizá-las. . POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA Bacharel em Biblioteconomia da UFSCFormado em Administração
Nosso blog saiu para uma nova e louca missão de quase 1.490 quilômetros de distância, somente de ida, até a Colônia do Sacramento, no URUGUAI. Somando a ida e a volta, a quilometragem total chegou a 3.094 quilometros percorridos em apenas 7 dias. Nunca uma equipe Biblioram percorreu pela malha rodoviária um percurso tão extenso e cansativo como esse. O roteiro foi o seguinte: entrar no país hermano pela fronteira de JAGUARÃO, no estado do Rio Grande do Sul (RS), e depois seguir até a histórica Colônia. Após isso, retornar por todo o litoral uruguaio conhecendo sua capital federal Montevidéu, as cidades de Maldonado, La Barra, e Punta Del Este, conhecida como a terra dos cassinos e repouso preferido da elite brasileira. Nossa deixa pelo país foi pela Barra do Chuí e a própria Chuí/RS, onde começa o Brasil. Essa aventura começou as 7 horas do domingo, dia 5 de fevereiro, quando deixamos nossa terrinha firme, São José, cidade dormitório de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina (SC). Na trilha sonora do carro, Rita Lee, Cassia Eller, Engenheiros do Hawai, Kid Abelha, Nando Reis, Raul Seixas, Zé Ramalho, Osvaldo Montenegro, Ana Carolina e outros músicos brasileiros. A primeira parada aconteceu depois de 450 quilômetros percorridos, em Gravataí/RS, para sacar um dinheiro em caixa eletrônico e almoçar uma deliciosa “la minuta” numa lanchonete localizada na região central desse município. Após isso, continuamos firmes em nossa longa missão onde encaramos diversos pedágios. Aliás, esse foi um custo altíssimo e inesperado dessa expedição, pois incluindo a ida e o retorno da aventura em territórios de ambos países, desembolsamos uma quantia aproximada de R$ 128,00 (cento e vinte e oito reais) destinado a essa extorsão. É nessas horas que percebemos como, tanto Brasil quanto Uruguai, são 2 países vagabundos. Seguindo viagem, uma forte chuva, antes de chegar na cidade de Pelotas/RS, prejudicou muito nosso percurso e atrasou nossa previsão de chegada até a divisa em Jaguarão/RS. Antes de chegarmos nesse município, observamos alguns veículos que invadiram as plantações de beira de estrada, pois perderam o controle por causa da pouca visibilidade proporcionada pela força da natureza. Depois de presenciar essas cenas de terror na rodovia Br-116, caímos na real e decidimos estacionar nosso veículo, sob uma árvore próxima ao acostamento, por 20 minutos até o temporal diminuir a intensidade, e foi nesse momento que rolou meio que um piquenique dentro do carro com bolachas recheadas e suco de laranja. Mas foi preciso, pois o céu desabava em forma água, e mais: ‘a vida é bela para caramba’ e não precisamos nos arriscar numa estrada que não conhecemos. Então, depois do dia todo dirigindo por 840 quilômetros percorridos desde que deixamos a Grande Florianópolis, já estávamos na pacata e modesta Jaguarão. Notamos que ela é uma cidadezinha bem pequena, semelhante a Laguna/SC e São Francisco do Sul/SC, com praças e muitos prédios históricos (veja imagem ao lado esquerdo). Quem é recém-chegado não precisa se preocupar com estadia, pois há diversos hotéis, para todas as necessidades, a poucos metros da divisa. Brasil e Uruguai são divididos por uma bela ponte sobre Rio (conforme as 2 primeiras imagens dessa matéria) que leva o nome da cidade, e segundo os historiadores, séculos atrás, rolou muita ‘porrada’ e sangue nessas águas durante a Guerra do Uruguai. Pesquisamos muitos hotéis até conhecermos a simpática proprietária de uma das pousadas, que segundo ela possui um filho que reside e trabalha no bairro do Estreito, em Florianópolis. Apesar disso, não pernoitamos nesse lugar, e como era para passar apenas uma noite, ficamos num outro hotel com menores custos. No dia seguinte, acordamos bem cedo, nos maravilhamos com belo nascer do sol e com a receptividade dos moradores nativos. Caminhamos pelas ruas da cidade, e registramos uma imagem curiosa (conforme abaixo) de um morador sem-teto, envolvido por um cobertor, dormindo em frente a pequena Biblioteca municipal que, lamentavelmente, continha pinchações de vandalismo em uma de suas paredes externas. Mesmo assim, é a instituição biblioteca sempre acolhendo a todos, sem nenhuma discriminação. Em seguida, abastecemos o carro pois a gasolina brasileira, apesar da péssima qualidade, é mais barata que a Uruguaia, e logo atravessamos a ponte. Minutos depois, já estávamos em Rio Branco no Uruguai. Nos próximos dias, nesse blog, contaremos tudo sobre nossos primeiros passos dentro dessas terras. NÃO DEIXEM DE CONFERIR. Abaixo, saiba um pouco mais sobre o município de Jaguarão. As informações abaixo foram detalhadamente copiadas de um site referenciado no final dessa matéria.
“Localizado no extremo sul do país e fronteiriço ao Uruguai, o município é vista pelo governo federal como alternativa de travessia internacional pelo rio Jaguarão. A ligação acontecerá com a cidade uruguaia de Rio Branco. Foi também onde ocorreu, na Guerra do Uruguai, a Batalha do Jaguarão. O começo de Jaguarão remonta a 1802 com um acampamento militar fundado às margens do Rio Jaguarão pelo tenente-coronel Manuel Marques de Sousa. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, o município de Jaguarão ficava em terras espanholas. A primeira vila que começou a se formar a partir de 1751 no Rio Grande do Sul foi Rio Grande que, com a invasão dos espanhóis em 1763, transferiu sua sede de governo para Viamão. Jaguarão foi elevada a vila em 6 de julho de 1832, sendo o 12º município do estado. Situa-se na parte meridional do estado, na fronteira com a cidade de Rio Branco no Uruguai, às margens do Rio Jaguarão, que nasce na região montanhosa perto do município de Pinheiro Machado e corre aproximadamente em direção norte-sul até atingir as alturas de Aceguá, voltando-se depois para noroeste-sudeste, marcando a partir desta parte o limite entre as faixas centro-sul do estado e centro-oriental do Uruguai. Passa entre Rio Branco e o município de Jaguarão e deságua na Lagoa Mirim. Seu curso é de aproximadamente 270 quilômetros. O município é conhecido por suas belas portas e está conservada e preservada por seus habitantes, exceto a Enfermaria Militar. Os exemplos de Arquitetura Eclética do centro da cidade datam de 1876 e de 1920, com frisos e marquises, e portas em estilo artesanal português”. . REFERÊNCIAS Wikipédia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaguar%C3%A3o. Acesso em: 7 fev. 2012. CLIQUE nessas logomarcas e seja MAIS um SEGUIDOR Biblioram
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