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HIDRELÉTRICA DE ITAIPU, A MAIOR DO MUNDO
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Imagens de Kheila Amorim e Ramadan Pereira Espindola.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Como todo bom viajante, eu tenho uma lista dos lugares que sempre sonhei conhecer. A Serra do Rio do Rastro, o Cristo Redentor, Brasília, Buenos Aires, Ouro Preto, os Canyons de Praia Grande e muitos outros, e até Europa e América do Norte desejo ir. Com algumas dificuldades e tempo escasso, aos poucos vou conseguindo passar um risco sobre alguns deles, pois desde 2001, antes mesmo do Biblioram ser criado, venho conseguindo visitar alguns desses lugares tão sonhados e, que agora tive vontade de registrar nesse portal. Em 14 de janeiro de 2009, sob um calor infernal que parecia evaporar do chão e que poucas vezes senti, estive em Foz do Iguaçu/PR, cidade das cataratas, na divisa do Brasil com o Paraguai. Lá aproveitei para visitar a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Sempre escutei muita rima sobre ITAIPU e quando ouvia falar dela nas revistas e, principalmente, na televisão, nunca achei que fosse aquilo tudo. Porém, estar presente a poucos metros dela, como estive há dois anos atrás, faz com que quase acreditemos que o homem pode tudo. É, o homem, sua arrogância, que acredita que pode tudo, sem medo das reações da natureza, criador de invenções que podem desafiar a humanidade e o mundo. O homem que consegue criar um paredão de concreto como aquele, espantoso e, que nos faz pensar nos benefícios gerados por ele, ou ainda refletirmos sobre como todos os recursos investidos ali poderiam ser utilizados de outra forma. São toneladas de concreto, uma obra prima, não por ser bela, alias é feia para caramba, mas não há como negar, o esforço dedicado na construção da Usina, e as mortes que aconteceram antes de sua inauguração, faz com que pensemos que tudo tem seu preço. Saiba um pouco mais sobre a história de ITAIPU no texto abaixo, que está disponível no próprio site da usina, referenciado no final dessa matéria. “A construção da Itaipu Binacional – considerado um trabalho de Hércules pela revista “Popular Mechanics”, dos Estados Unidos – começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras. No segundo semestre de 1974, foi estruturado o acampamento pioneiro, com as primeiras edificações para escritórios, almoxarifado, refeitório, alojamento e posto de combustíveis, que existe até hoje. As estradas de terra de acesso ao canteiro de obras recebem melhorias. Entre 1975 e 1978, mais de 9 mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar os homens que atuam na obra. Até um hospital é construído para atender os trabalhadores. À época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes, em dez anos, a população passa para 101.447 habitantes. Em 20 de outubro de 1978, 58 toneladas de dinamite explodem as duas ensecadeiras que protegiam a construção do novo curso. A Itaipu Binacional foi a única grande obra nacional a atravessar a fase mais aguda da crise econômica brasileira do final dos anos 1970 mantendo o status de prioridade absoluta. No domínio da construção civil, escavações e obras civis, a Itaipu atingiu um índice de nacionalização, considerado o parceiro brasileiro, de praticamente 100%. Num único dia, 14 de novembro de 1978, são lançados na obra 7.207 metros cúbicos de concreto, um recorde sul-americano, o equivalente a um prédio de dez andares a cada hora. Em 1980, o transporte de materiais para a Itaipu Binacional mobilizou 20.113 caminhões e 6.648 vagões ferroviários. Já a demanda por mão-de-obra provoca filas imensas nos centros de triagem dos consórcios. Entre 1978 e 1981, até 5 mil pessoas eram contratadas por mês. Ao longo da obra, em função do extenso período de construção e da rotatividade da mão-de-obra, somente o consórcio Unicon cadastrou cerca de 100 mil trabalhadores. No pico da construção da barragem, Itaipu mobilizou diretamente cerca de 40 mil trabalhadores no canteiro de obras e nos escritórios de apoio no Brasil e no Paraguai. As obras da barragem chegam ao fim em outubro de 1982. Mas os trabalhos na Itaipu não param. O fechamento das comportas do canal de desvio, para a formação do reservatório da usina, dá início à operação Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”). A operação salva a vida de 36.450 animais que viviam na área a ser inundada pelo lago. Devido às chuvas fortes e enchentes da época, as correntezas do Rio Paraná levaram 14 dias para encher o reservatório. Em 5 de novembro de 1982, com o reservatório já formado, os presidentes do Brasil, João Figueiredo, e do Paraguai, Alfredo Stroessner, acionam o mecanismo que levanta automaticamente as 14 comportas do vertedouro, liberam a água represada do Rio Paraná e, assim, inauguram oficialmente a maior hidrelétrica do mundo, após mais de 50 mil horas de trabalho”. . REFERÊNCIASITAIPU BINACIONAL. Disponivel em: http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia. Acesso em: 16 ago. 2011.
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