17 de agosto de 2011

HIDRELÉTRICA DE ITAIPU, A MAIOR DO MUNDO


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HIDRELÉTRICA DE ITAIPU, A MAIOR DO MUNDO
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Imagens de Kheila Amorim e Ramadan Pereira Espindola.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Como todo bom viajante, eu tenho uma lista dos lugares que sempre sonhei conhecer. A Serra do Rio do Rastro, o Cristo Redentor, Brasília, Buenos Aires, Ouro Preto, os Canyons de Praia Grande e muitos outros, e até Europa e América do Norte desejo ir. Com algumas dificuldades e tempo escasso, aos poucos vou conseguindo passar um risco sobre alguns deles, pois desde 2001, antes mesmo do Biblioram ser criado, venho conseguindo visitar alguns desses lugares tão sonhados e, que agora tive vontade de registrar nesse portal. Em 14 de janeiro de 2009, sob um calor infernal que parecia evaporar do chão e que poucas vezes senti, estive em Foz do Iguaçu/PR, cidade das cataratas, na divisa do Brasil com o Paraguai. Lá aproveitei para visitar a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Sempre escutei muita rima sobre ITAIPU e quando ouvia falar dela nas revistas e, principalmente, na televisão, nunca achei que fosse aquilo tudo. Porém, estar presente a poucos metros dela, como estive há dois anos atrás, faz com que quase acreditemos que o homem pode tudo. É, o homem, sua arrogância, que acredita que pode tudo, sem medo das reações da natureza, criador de invenções que podem desafiar a humanidade e o mundo. O homem que consegue criar um paredão de concreto como aquele, espantoso e, que nos faz pensar nos benefícios gerados por ele, ou ainda refletirmos sobre como todos os recursos investidos ali poderiam ser utilizados de outra forma. São toneladas de concreto, uma obra prima, não por ser bela, alias é feia para caramba, mas não há como negar, o esforço dedicado na construção da Usina, e as mortes que aconteceram antes de sua inauguração, faz com que pensemos que tudo tem seu preço. Saiba um pouco mais sobre a história de ITAIPU no texto abaixo, que está disponível no próprio site da usina, referenciado no final dessa matéria.
“A construção da Itaipu Binacional – considerado um trabalho de Hércules pela revista “Popular Mechanics”, dos Estados Unidos – começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras. No segundo semestre de 1974, foi estruturado o acampamento pioneiro, com as primeiras edificações para escritórios, almoxarifado, refeitório, alojamento e posto de combustíveis, que existe até hoje. As estradas de terra de acesso ao canteiro de obras recebem melhorias. Entre 1975 e 1978, mais de 9 mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar os homens que atuam na obra. Até um hospital é construído para atender os trabalhadores. À época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes, em dez anos, a população passa para 101.447 habitantes. Em 20 de outubro de 1978, 58 toneladas de dinamite explodem as duas ensecadeiras que protegiam a construção do novo curso. A Itaipu Binacional foi a única grande obra nacional a atravessar a fase mais aguda da crise econômica brasileira do final dos anos 1970 mantendo o status de prioridade absoluta. No domínio da construção civil, escavações e obras civis, a Itaipu atingiu um índice de nacionalização, considerado o parceiro brasileiro, de praticamente 100%. Num único dia, 14 de novembro de 1978, são lançados na obra 7.207 metros cúbicos de concreto, um recorde sul-americano, o equivalente a um prédio de dez andares a cada hora. Em 1980, o transporte de materiais para a Itaipu Binacional mobilizou 20.113 caminhões e 6.648 vagões ferroviários. Já a demanda por mão-de-obra provoca filas imensas nos centros de triagem dos consórcios. Entre 1978 e 1981, até 5 mil pessoas eram contratadas por mês. Ao longo da obra, em função do extenso período de construção e da rotatividade da mão-de-obra, somente o consórcio Unicon cadastrou cerca de 100 mil trabalhadores. No pico da construção da barragem, Itaipu mobilizou diretamente cerca de 40 mil trabalhadores no canteiro de obras e nos escritórios de apoio no Brasil e no Paraguai. As obras da barragem chegam ao fim em outubro de 1982. Mas os trabalhos na Itaipu não param. O fechamento das comportas do canal de desvio, para a formação do reservatório da usina, dá início à operação Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”). A operação salva a vida de 36.450 animais que viviam na área a ser inundada pelo lago. Devido às chuvas fortes e enchentes da época, as correntezas do Rio Paraná levaram 14 dias para encher o reservatório. Em 5 de novembro de 1982, com o reservatório já formado, os presidentes do Brasil, João Figueiredo, e do Paraguai, Alfredo Stroessner, acionam o mecanismo que levanta automaticamente as 14 comportas do vertedouro, liberam a água represada do Rio Paraná e, assim, inauguram oficialmente a maior hidrelétrica do mundo, após mais de 50 mil horas de trabalho”.
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REFERÊNCIAS
ITAIPU BINACIONAL. Disponivel em: http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia. Acesso em: 16 ago. 2011.
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FOZ DO IGUAÇU - PARTE 3: O PARQUE DAS AVES
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Imagens de Kheila Amorim e Ramadan Pereira Espindola.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Felizes são os sapos e as rãs, pois vem chovendo nos meses de agosto e setembro, no Estado de Santa Catarina, a ponto de deixar muito motoboy enfurecido e vendedor de guarda-chuva gargalhando à toa. O jeito é ficar em casa inventando alguma coisa, observar as poças d'águas no quintal ou construir com calma uma casinha para meu próximo cãozinho que chegará nos próximos dias. Ou ainda quem sabe, dar sequência a matéria, publicada no último dia 29 de agosto, sobre minha viagem, em janeiro de 2009, à cidade de Foz do Iguaçu/PR, na divisa com o Paraguai. É isso que decido fazer, pois o tempo não pára e o Blog também não. A passagem da equipe Biblioram pela cidade paranaense foi muito cansativa, mas legal para caramba. Depois de ficar deslumbrado com as Cataratas, fui visitar, no mesmo dia 12 de janeiro, o Parque das Aves, bem ali pertinho dos portões de entrada do Parque Nacional do Iguaçu. Meu carro continuou estacionado nesse parque, atravessei a rua a pézão mesmo e logo estava ali, no Parque das aves. Além do contato direto com a natureza preservada pelos responsáveis, o diferencial desse lugar é que as pessoas, que visitam o Parque das aves, ficam mano á mano com a maioria das espécies. É como entrar dentro de uma gaiola gigantesca com todos os bichinhos (ver imagem no lado direito). Você pisa em cocôs de passarinho espalhados pelos viveiros e os tucanos, que são muitos chatos, perseguem teus pés o tempo todo, e levei alguns sustos e também diversas bicadas desses bichos no calcanhar. Há também outros animais como Papagaios e Araras de diversas espécies, os Flamingos, os Cágados, a Iguana e uma cobra jibóia, tão mansinha que dá para colocar ela no pescoço (ver imagem acima), sem perigo algum. Ficamos uma hora e meia no parque fotografando as espécies e dividindo espaço com turistas de outros países, e após isso visitamos outros pontos da cidade como a Mesquita Muçulmana e um Templo budista. O tempo passou muito rápido nesse dia, e quando percebemos já era final de tarde, e nem lembrávamos que não tínhamos almoçado. Encontramos um bom restaurante que serviu um rodízio de massas excelente, e nos esbaldamos com toda essa comida. Foi muito bom recuperar as calorias, e repor toda a energia gasta, pois no dia seguinte ITAIPU, a obra prima de concreto, nos esperava. (conforme matéria publicada nesse blog no dia 17 de agosto de 2011). Mais informações sobre o Parque das aves estão a seguir. O texto abaixo foi detalhadamente copiado do site do próprio Parque das Aves, referenciado no final dessa matéria.

“O Parque das Aves é um empreendimento privado, localizado em uma das regiões mais belas do planet
a: próximo às Cataratas do Rio Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil. Aves tropicais raras e coloridas voam em amplos viveiros integrados à exuberante floresta úmida subtropical. Os visitantes têm a oportunidade de entrar nesses viveiros para conhecer de perto a vida das aves. Além delas, jacarés, sucuris, jibóias, sagüis e borboletas encantam os visitantes. O respeito aos animais e aos visitantes são princípios que norteiam nosso trabalho. O Parque das Aves fornece uma ampla estrutura para proporcionar aos visitantes muito conforto e praticidade num ambiente arrojado, favorecendo o ambiente ecológico. As trilhas do Parque oferecem condições para receber pessoas com necessidades especiais, como uso de cadeira de rodas. Tem como objetivo: a promoção de atividades educacionais, que venham despertar a consciência ambiental e estimular ações de conservação no presente e futuro, pesquisa na área de conservação ambiental, desenvolvimento de projetos de reintrodução de espécies nas áreas protegidas do Estado do Paraná e a reprodução em cativeiro das espécies mantidas no parque, com ênfase a aves em risco de extinção”.
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REFERÊNCIAS
Parque das aves. Disponível em: http://www.parquedasaves.com.br/v2/br.htm. Acesso em 7 set. 2011.
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CATARATAS DE FOZ DO IGUAÇU, a maravilha do Brasil
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Imagens de Ramadan Pereira Espindola.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Tem coisas na vida que realmente não tem preço, mesmo quando se viaja afobadamente quase 13 horas dirigindo um automóvel. Foi minha primeira viagem de carro, e antes disso eu me aventurava a bordo de uma motocicleta. Adeus às dores nos ombros, chuva no capacete, e a pequena quantidade de bagagem que era limitada numa garupa. Saímos da nossa terrinha da terra firme, São José/SC e, partir daí, foram 1000 quilômetros de distância com minha esposa lendo em voz alta o livro que conta as '20 lições de vida' de Hal Urban, o que nos proporcionou diversos ensinamentos durante essa longa viagem. A equipe Biblioram chegara pela primeira vez a Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, após dirigirmos durante todo dia 12 de janeiro de 2009. Há 100 quilômetros atrás, após enfrentarmos uma curta garoa, fizemos uma boa refeição num posto de combustivel na cidade de Cascavel. Após isso, um por do sol maravilhoso nos esperava e agredira nossos olhos até pagarmos pelo ultimo pedágio da rodovia BR-277. Não lembro ao certo, mas acho que passamos por 6 praças de pedágios que geraram uma despesa, somente na ida, de R$ 60,00, o que é um absurdo, pois contribuímos com tantos impostos nesse país que não são revertidos. De qualquer forma estávamos preparados para isso. Já na área central de Foz do Iguaçú, até procurarmos um hotel, barato e que não fosse de muambeiros indo ou retornando do Paraguai, já era 9 horas da noite. Mas encontramos, e uma boa noite de sono nos aguardava para darmos início a mais uma jornada. Na manhã seguinte passamos a ter noção do que é essa cidade. Engraçado, nessa época, percebi ela como um município pequeno, e até pouco desenvolvido, sob um calor infernal para aquele período do ano. Parece que o ar quente vem do chão. O movimento de pessoas é muito grande nas proximidades da Ponte da Amizade, que dá acesso a cidade Del Leste, no Paraguai, onde não tive nenhum prazer em conhecer, e talvez eu conte o porquê nas próximas matérias. Nessa manhã, uma antes de visitarmos a Usina Hidrelétrica de Itaipu, acordamos cedo e partimos para o Parque Nacional do Iguaçu, onde estão localizadas as tão visitadas cataratas. Em 1986, o Parque foi considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) como Patrimônio Natural da Humanidade. Você paga um ingresso de aproximadamente R$ 15,00 por cabeça, que te dá direito a estacionamento e condução em ônibus até o primeiro acesso das Cataratas, que são maravilhosas. Não há como descrevê-las, mesmo que estejam demonstradas nas imagens no decorrer dessa postagem, e ver com os próprios olhos é bem diferente. O que posso dizer que no final da trilha, onde nos deparamos com a 'Garganta do Diabo', o vapor de água vindo das cataratas é muito refrescante, e considero isso a parte mais gostosa dessa visita. Os arco íris que surgem durante a trilha também chamam a atenção. Não percam a oportunidade de irem um dia. Mais detalhes abaixo, nas informações colhidas no site da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, referenciado no final dessa matéria.
"Nos anos de 2005,2007,2008 e 2009, o Parque Nacional do Iguaçu - que abriga as Cataratas - contabilizou mais de um milhão de visitantes, um recorde só registrado na década de 80. O Parque, que faz divisa com a Argentina, proporciona aos visitantes no lado brasileiro uma visão privilegiada das quedas, com dimensão panorâmica. No país vizinho, a vantagem é o contato e integração com a natureza, podendo-se ver os saltos de vários ângulos. O ideal é conhecer os dois lados, uma vez que as estruturas existentes proporcionam diferentes sensações, seja por meio de caminhadas, transporte rodoviário especializado ou agradáveis passeios de trem em meio à selva. A palavra Iguaçu significa "água grande", na etimologia tupi-guarani. O rio nasce próximo à Serra do Mar e deságua no rio Paraná. Formadas há aproximadamente 150 milhões de anos, as quedas isoladas variam de 150 a 300 – dependendo da vazão do rio –, formando uma frente única em tempo de cheia. Os grandes saltos são 19, apenas três do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant). A disposição dos saltos – a maior parte deles voltados para o Brasil – proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do lado brasileiro. Após uma ampla curva e uma corredeira, o leito principal do rio, onde está a fronteira Brasil-Argentina, precipita-se em uma profunda fenda de erosão, formando a Garganta do Diabo. O rio Iguaçu chega a medir 1.200 metros de largura acima das Cataratas, estreitando-se até 65 metros no cânion formado após as quedas. A extensão das Cataratas é de 800 metros no lado brasileiro e 1.900 metros no lado argentino, resultando numa largura total de 2.700 metros com formato semicircular. A vazão média do rio é de 1.500 m3/s, variando de 300 m3/s nas ocasiões de seca e de 6.500 m3/s nas cheias".
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REFERÊNCIAS
Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu. Disponível em: http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/portal2/home_turismo/. Acesso em: 27 ago. 2011.
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