19 de agosto de 2011

SERRA DO RIO DO RASTRO, Maravilha catarinense


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SERRA DO RIO DO RASTRO, maravilha catarinense
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Imagens de Ramadan Pereira Espindola.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA
Não me recordo a data exata, mas foi em dezembro de 2005, quando eu ainda realizava minhas loucas viagens a bordo de uma econômica e nada confortável motocicleta de 125 cilindradas. Nossa, como essas aventuras me proporcionavam muitas dores nos ombros e uma enorme vontade de voltar para casa. Mas, foi nessa fase da minha vida que tive a enorme felicidade de visitar um dos pontos turísticos mais maravilhosos do território catarinense, ou senão do Brasil, a Serra do Rio do Rastro. A serra é coberta pela mata atlântica, cortada pela rodovia SC438, e sua maior extensão está localizada no município de Lauro Muller, enquanto poucos quilômetros fazem parte do município de Bom Jardim da Serra, onde são percebidas as melhores vistas panorâmicas. Lembro que, nessa oportunidade, as praias estavam bombando de gente sob um calor de 30 a 31 graus no litoral catarinense. E isso eu posso relatar, pois 2 dias antes de ingressar nessa aventura de conhecer a serra, me hospedei em Içara e Criciuma, e durante um almoço na capital do carvão nossa equipe Biblioram decidiu repentinamente, que no dia seguinte, conheceríamos essa famosa Estrada do Rio do Rastro. E foi isso que decidimos. Saímos de Criciuma bem cedo, ainda era noite, e paramos em Orleans para tirar uma água do joelho. Não lembro direito, mas acho que tomamos um bom café puro numa loja de conveniência de um posto de gasolina desse município. Matamos um bom tempo antes de encararmos a subida da SC438. A cada momento que trafegávamos na estrada do Rio do Rastro, a temperatura caía. Para quem ainda não conhece e queira conhecer, mesmo no verão é bom levar agasalhos, pois é muito frio lá em cima. Mesmo assim, não tivemos pressa em subir, e curva após curva parávamos para registrar algumas belas paisagens e vistas maravilhosas, e isso é inevitável. Tivemos muita sorte de não ocorrer o fenômeno da neblina, o que nos propiciou belas imagens que marcaram minha memória para sempre e que podem ser vistas no decorrer dessa matéria. Além do ar gelado, dá um frio na barriga quando se trafega pela serra, pois a estrada possui muitas curvas fechadas que contornam os desfiladeiros. Para quem dirigi, principalmente aqueles que não conhecem o percurso, é preciso estar bastante atento e controlar a velocidade do veículo. Dizem que no inverno é ainda pior pois camadas de gelo são formadas no asfalto. Também é bom ter muita paciência com os caminhões e ônibus de viagem que andam muito devagar, em virtude da longa morreba. Ao chegarmos no topo, no mirante de Bom Jardim da Serra, fazia muito frio. O choque térmico é muito forte nesse período do ano. Já havia muitas pessoas elogiando o lugar. Fui fotografar mais algumas vistas panorâmicas e percebi que a máquina fotográfica não estava mais funcionando. Para diminuir meu desespero, próximo ao mirante tinha uma lojinha que vendia um monte de bagulhos, entre eles pilhas alcalinas. Depois de curtir o visual, retornamos e a volta foi muito mais rápida. Almoçamos em Orleans onde mais tarde visitamos o Museu do Colono. Mas isso é estória para outra matéria.
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