. ORLEANS/SC e o MUSEU AO AR LIVREDescendo a serra rumo ao litoral
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IMAGENS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nas imagens para melhor visualizá-las. .POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA. Professor de Kung fu. Bacharel em Biblioteconomia da UFSC Formado em Administração
Em Dezembro de 2005, após passarmos o resto da manhã no alto da maravilhosa Serra do Rio do Rastro no município de Bom Jardim da Serra/SC, retornamos praticamente em ponto morto. A força que a motocicleta exerceu durante ida, e o que gastamos em combustível, foi recuperado nessa descida repleta de curvas sinuosas. A medida que descíamos a temperatura subia, e lá embaixo, quando estacionamos no centro da pequena cidade de Lauro Muller, já era impossivel suportar em vestir as jaquetas. Demos uma ligeira volta a procura de um lugar para almoçar, porém, nada fez a cabeça. Continuamos na estrada até ORLEANS/SC, onde almoçamos num restaurante localizado na área central dessa cidade. 3 quilômetros depois, num acesso de estrada de barro, visitamos o MUSEU AO AR LIVRE. Esse ponto turístico é bastante interessante, não pela exposição dos móveis antigos, costumes colonos e passeios de barcos na lagoa, e sim, pelo maquinário utilizados para produção e fabricação. As mesmas engrenagens e ferramentas que hoje são comercializadas em aço, muitas décadas atrás, eram feitas em madeira e milimetricamente perfeitas e, logicamente, com um prazo de durabilidade bem menor. Muito bacana esse local que é um pequeno vilarejo ao ar livre. Deixamos a cidade em direção ao litoral e minha motocicleta parou de funcionar na rodovia SC-438, no município de Gravatal/SC, à aproximadamente 70 quilômetros de Criciuma/SC. Isso foi decorrente da longa subida, realizada pela manhã, até o alto da Serra. A chave central que liga e desliga a corrente elétrica da moto super-aqueceu a ponto de parecer uma pasta de plástico derretido, e isso só constatamos uma hora depois. Antes, ficamos parados na beira da estrada tentando entender o que aconteceu. Chegamos até a trocar a vela e a limpar o cachimbo que nela engata, mas nada adiantou. Devia ser umas 16 horas, era um sábado a tarde, quando já pensávamos em pernoitar na cidade até segunda feira quando o comércio voltaria a funcionar. Foi então, que surgiu um jovem residente nas proximidades que conseguiu detectar e corrigir o defeito. Após isso seguimos até o litoral. Abaixo, mais informações sobre o município de Orleans. As informações abaixo foram copiadas de um site referenciado no final dessa matéria. . "A Escolha do local e do nome foi então por ocasião da visita de Sua Alteza o Conde d´Eu, numa viagem especial pela Estrada de Ferro, no dia 26 de dezembro 1884, que ele decidiu pela escolha dos engenheiros da empresa, apontando o local abaixo da ponte férrea sobre o Rio Tubarão. A escolha anterior apontava para um local entre os Rios Oratório e Laranjeiras, o qual, segundo os engenheiros da empresa, estaria muito sujeito a enchentes. Ao visitar o local, canteiro de obras da estrada de ferro, declarou então o Conde d´Eu: "Aqui nascerá uma cidade com o nome de Orleans". O nome foi uma homenagem a sua própria família da nobreza de França. A escolha do nome e de sua localização determinou a tomada de grandes providências, já em 1885, com a abertura de ruas, venda dos primeiros lotes e construção da Capela nas imediações da estrada de ferro. O planejamento da cidade de Orleans foi elaborado com uma preocupação que se antecipou no tempo, pois mesmo sem a existência do automóvel, criaram-se grandes avenidas que até hoje, mais de cem anos decorridos, suportam perfeitamente o elevado número de veículos existentes. Seu traçado vislumbrava um grande desenvolvimento, pois as avenidas XV de Novembro, Antônio da Silva Cascaes, Aristiliano Ramos e Miguel Couto, como todas as demais ruas permitem e suportam qualquer trânsito hoje e por muito tempo ainda. Pela Lei Provincial nº 1218, de 2 de outubro de 1888, foi criado o Distrito de Orleans do Sul, começando aí o seu desenvolvimento. Com a criação do Distrito, Orleans deixou de ter uma administração especial como Colônia, englobando, a partir daí, uma área maior que abrangia também a área de mineração requerida pelo do Visconde de BARBACENA e Pindotiba, na época denominada Raposa que a rigor foi a primeira região a ser habitada. A partir da importante definição do Conde e da criação do distrito, a própria Empresa se instalou em Orleans. As primeiras construções foram iniciadas na cidade e os primeiros moradores começaram a chegar, trabalhadores da estrada ferro, comerciantes, profissionais, funcionários, na sua grande maioria de origem nacional, provenientes da região de Laguna e Tubarão. Surgiram as primeiras casas comerciais, as indústrias pioneiras de madeira e de produtos suínos. Um novo período começou em Orleans com a criação do distrito e principalmente com a Proclamação da República logo em seguida. A Empresa deixou de pertencer ao casal imperial cessando, por conseguinte, o período paternalista de maior assistência aos imigrantes. Como resultado de um trabalho das lideranças locais os políticos de Tubarão, liderados pelo Deputado Acácio Moreira criaram o município pela Lei Estadual nº. 981 de 30 de agosto de 1913, ocorrendo a instalação a 20 de outubro desse ano Era composto dos distritos da Sede, Lauro Müller, Grão-Pará e Palmeiras com 1124 km2. Na divisão territorial fixada pelo Decreto Lei 941 de 31 de dezembro de 1943 a grafia do nome do município passou para Orleães e Distrito de Palmeiras para Pindotiba. Em 1970, voltou a grafia original de Orleans, a pedido do Príncipe Dom Pedro de Orleans e Bragança, quando visitou o município.".REFERÊNCIAS Prefeitura municipal de Orleans. Disponível em: http://www.orleans.sc.gov.br/historia . Acesso em 10 jul. 2012. .CLIQUE nessas logomarcas e seja MAIS um SEGUIDOR Biblioram
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