23 de junho de 2012

A LAGOA DO PAU de CORURIPE, ALAGOAS


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A L
AGOA DO PAU de CORURIPE, em ALAGOAS
Cuidado com enxames de abelhas
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IMAGENS DE RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las.
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POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA 
Professor de Kung-fu/Wushu tradicional
Bacharel em Biblioteconomia da UFSC
Formado em Administração
Foi em fevereiro de 2010, durante minhas férias no Nordeste, mais precisamente Maceió, capital de Alagoas. Estávamos a poucos dias de irmos para Recife/PE, e não tínhamos muito o que conhecer mais em Maceió. Então, decidimos passar alguns dias no pequeno município de Coruripe, a 90 quilômetros da capital alagoana. Para chegar até lá, não fomos de ônibus, e sim, com um motorista autônomo que faz fretes para as cidades vizinhas. Esse tipo de transporte amador é muito frequente nessa região. No caminho, tivemos uma idéia do que são as praias do estado nordestino. Verdadeiros paraísos, com estensa faixas de areias cercadas por gigantescas palmeiras. Conversando com o motorista obtivemos informações geográficas e culturais dos municípios alagoanos. A poucos quilômetros do nosso destino, o motorista guia pediu para fecharmos as janelas do veículo, em virtude da proximidade de uma área produtora de mel, e enxames de abelhas são bastante frequentes. Chegamos por volta das 12:30 horas, procuramos a pousada de um amigo que passava as férias na Dinamarca. Esse estabelecimento estava localizado nas margens da LAGOA DO PAU, uma das praias mais belas que já conheci. Depois de acomodar as bagagens na pousada, almocamos um bom peixe assado num bar na beira do mar, e após isso, fomos a procura de alguns mercados pelo bairro para fazermos uma janta a noite. Percebemos que são poucos os pontos dessa região em que a telefonia celular funciona. Após a refeição noturna, notamos que a televisão não funcionara, na verdade até ligava, mas não reconhecia a frequência dos canais, e por não conhecermos bem a localidade, esse seria nosso único passatempo após um cansativo dia. O jeito foi ficar sentado na varanda da pousada, tomando um café e jogando conversa fora. No dia seguinte, fomos conhecer o mar, que é bastante calmo, ideal ambiente familiar, e passamos quase todo o dia lá. Em nossa primeira caminhada, presenciamos a pesca de uma grande raia (ver imagem ao lado direito). Fomos presenteado com o próprio ferrão do bicho que o pescador acabara de retirar. Como se tratava de um domingo, lá pelas 16 horas, as areias ficaram desertas. Aquela sensação de ter quilômetros de praia para si só, é incrível. Uma paz reinou nesse momento até ficarmos deslumbrados com o belo pôr do sol (conforme primeira imagem dessa matéria). Depois de 3 dias retornamos a Maceió num dos primieros horários de ônibus de uma manhã de quarta-feira, esperamos bastante tempo pelo transporte, que os moradores costumam dizer que surge "um na vida e outro na morte". Abaixo, informações sobre o município de CORURIPE, conforme o site do próprio município, referenciado no final dessa matéria.
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.“Antigamente, Coruripe era habitada pelos índios caetés, pertencentes à nação tupinambá, agrupados em seus aldeamentos, hoje identificados através dos sítios de cacos – denominado sambaqui (depósito arqueológico formado pelo homem primitivo, no qual predominam as conchas usadas na alimentação) – por diversos pesquisadores. Viviam da caça, pesca, agricultura de coivara e confeccionavam artefatos de barro e de palha extraída da própria região. O “homo coruripensis”, (homem de Coruripe) é resultante da miscigenação de três grupos éticos que se estabeleceram e se transformaram no homem típico da região. O nome da cidade se originou do Rio Coruripe, que corta seu território e vem da expressão indígena cururu-ipe, que significa rio dos seixos. Os franceses foram os primeiros brancos a se estabelecerem na região de Coruripe. Dedicaram-se à extração e comércio de pau Brasil, construíram feitorias que foram os primeiros núcleos da atividade econômica da região. Depois chegaram os portugueses, em 1556, tendo sido concedida a Antônio Moura Castro a sesmaria que compreendia entre o Porto do Francês, do Rio São Miguel e o Rio Coruripe. Essa sesmaria deu origem à vila do Poxim e Coruripe. Coruripe estava subordinado à vila de Poxim, mas devido a sua prosperidade e desenvolvimento foi elevada à vila em 1866. Com mudança da sede, a paróquia matriz está localizada no Centro da cidade, cuja padroeira é Nossa Senhora da Conceição. Tornou-se cidade em 16 de maio de 1892. As praias desse litoral são semidesertas e a mais bela vista do por-do-sol. O ambiente é propício para os turistas e visitantes que adoram mergulhar, buscam sossego bem longe de agitação. O ponto de partida é o Litoral Sul de Alagoas, a 86km de Maceió. São 53 quilômetros de litoral, sete praias paradisíacas, entre elas Pituba, Lagoa do Pau, Pontal, Barreiras, Miaí de Cima e de Baixo. O município conta com 20 meios de hospedagem, entre hotéis e pousadas, além de restaurantes e bares regionais. Na gastronomia, os mais variados pratos de lagosta, camarão e frutos do mar à boa mesa, tudo isso em plena temporada.”.
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REFERÊNCIAS:
Prefeitura Municipal de Coruripe. Disponível em: http://www.coruripe.al.gov.br/t
urismo. Acesso em: 17 jun. 2012.
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